Ary Graça deu mais uma prova que, sim, é um dos grandes dirigentes do esporte brasileiro. Uma parte da ascensão meteórica a qual o vôlei teve no Brasil na última década se deve muito a esse dirigente, que comanda, muito bem, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) desde 1997. Mas bem, a coisa é que Graça e todo o staff da entidade tiveram uma grande cartada ao anunciar uma divisão de acesso para a Superliga de Vôlei Masculina.
Uma ideia bastante interessante que ressalta muito bem o quanto o vôlei cresceu no Brasil. A forma de disputa da Superliga B funciona da seguinte forma: oito equipes são divididas em dois grupos (Grupo A: Funvic/Midiafone, Morro da Fumaça, Sport Clube do Recife e UFC/Ceará // Grupo B: Santo André, Climed/Atibaia, APAV/Canoas e Clube do Remo). Serão disputadas quatro etapa classificatórias no sistema grand prix, com todos jogando contra todos.
Ao fim, dessa etapa, os dois primeiros colocados passam para a fase semifinal e depois ocorre a final. O campeão está garantido na elite do vôlei brasileiro.
Com isto, a mal-organizada passa a distribuir apenas uma vaga para a Superliga.
A criação da Superliga B não é só uma boa cartada por ressaltar o crescimento do vôlei, ela também aumenta o nível da divisão principal já que haverá um preparo maior e um nivelamento mais equilibrado, sem contar o fato de que ocorre uma participação maior de outros estados no vôlei brasileiro.
De fato, uma grande cartada da CBV!