Archive for fevereiro 2012

Surpresa? Nem um pouco

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Recentemente, estava ouvindo a cobertura pós-jogo de uma partida do Vôlei Futuro de uma rádio daqui de Araçatuba e em entrevista a emissora, o técnico do time araçatubense, Paulo Coco, ressaltou o equilíbrio da atual edição da Superliga Feminina e disse estar surpreso de certa forma com este grande início da equipe do Rio de Janeiro, já que até agora a equipe do técnico Bernardinho perdeu apenas um jogo na competição logo na estreia e já se mantém de maneira soberana na primeira colocação da tabela. Pensei muito bem sobre isso e acabo por discordar do excelente treinador.

Está certo que Sollys/Osasco, Vôlei Futuro e inclusive outras equipes, tem capacidade para fazer maior frente e trazer maiores dificuldades ao time carioca, que venceu sem enormes dificuldades seus dois principais adversários na briga pelo título. Apesar de tudo e o que mais tem de se ressaltar é a força do Rio de Janeiro.

O Rio é um time bem entrosado, com excelente elenco, uma base sólida e um técnico fora-de-série. Grandes qualidades não faltam. Listar as qualidades nome-a-nome é bastante complicado, por isso, ressalto duas jogadoras em especial. 

A cada dia que passa me surpreendo com a oposta Sheila, regularidade tremenda, capacidade tamanha e uma capacidade de decisão enorme, peça mais do que importante para uma competição tão forte como a Superliga.

A outra atleta é Fernanda Venturini. Com 41 anos, a levantadora voltou a jogar vôlei nesta temporada e mostrou que o dom segue intacto. Impondo jogadas de efeito, aplicando uma velocidade e qualidade tamanha ao jogo, além de manter o mesmo estilo e comportamento do passado, fazem com que a jogadora se consolide como um dos grandes destaques desta Superliga.

Qualidade se tem para dar e vender, por isso, esta brilhante primeira fase que o Rio de Janeiro vai fazendo não me surpreende nem um pouco. E, tudo se caminha, para que a hierarquia na Superliga se mantenha.

Que tal um All-Star Weekend no Brasil?

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Neste fim-de-semana está acontecendo, em Orlando, o All-Star Weekend da NBA. Por essa ocasião, decidi ressuscitar um texto meu que sugere um All-Star Weekend no Brasil, utilizando do futebol. Eu fiz algumas alterações no texto para adequar ao contexto do dia de hoje. A postagem original foi publicada no ano passado no portal Supergrom.

A NBA, liga de basquete norte-americana, promove uma vez a cada temporada o All-Star Weekend, um fim-de-semana onde celebridades, jogadores e ex-jogadores se reúnem em um único ideal abrilhantar ainda mais o basquete.
Esta verdadeira festa teve início na noite de hoje, quando tivemos o Jogo das Celebridades, além do desafio dos novatos, . Amanhã, teremos o desafio de habilidades, desafios de 3 pontos e concurso de enterradas. E domingo, ocorrerá a partida entre as estrelas da NBA.
Sem dúvida é show de bola este festival, mas agora imagine só uma festa parecida com essa no futebol brasileiro? Seguiria os mesmos moldes em relação a da NBA. Na sexta, haveria o Jogo das Celebridades, onde atores e músicos se encontram para um jogo e depois o Desafio dos Novatos, onde poderia haver um amistoso entre uma Seleção Brasileira Sub-20 contra uma Sub-23. No sábado, poderia haver desafio de cobranças de falta e de dribles, e fechar com um amistoso de masters. No domingo, ocorreria o Jogo das Estrelas, onde os melhores jogadores do Brasileirão, que seriam escolhidos por votação popular, se enfrentariam em times que especialistas escolheriam.
Sem dúvida seria espetacular esta All-Star Weekend que propus porém basta força de vontade da CBF, que não faz nada para abrilhantar ainda mais o futebol brasileiro, além de que um pouco de criatividade e ousadia a mais no povo brasileiro para abrilhantar o seu tão amado esporte também seria algo plausível. Contudo, o calendário mal feito que pretere os fracos estaduais, infelizmente, tem que ser seguido.

Sobreaviso

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Lembro-me muito bem de quando escrevi sobre os brasileiros na Libertadores, tratei o Corinthians como incógnita. Não pelo retrospecto negativo na competição, mas sim pela jogabilidade do time de Tite. Atualmente, o Timão é uma equipe que busca o 1 a 0 sempre, joga pra vencer pelo placar mínimo e no sufoco. Tudo isto é bom pela ânsia pela vitória, todavia, é algo duro quando se vê que a equipe não sabe se comportar bem quando está em condições adversas, por essas e outras trato o Alvinegro como incógnita na Libertadores.

No empate de 1 a 1 contra a fraca equipe do Deportivo Táchira, vimos isso. Depois que o bom Hererra se aproveitou de bobeira do goleiro Júlio César e do zagueiro Chicão para abrir o placar para os venezuelanos, o Corinthians demonstrou um claro desequilíbrio emocional, ressaltando que a equipe encontra dificuldades de jogar em desvantagem. Em meio a tudo isso, algo é bastante destacável: time campeão brasileiro e que quer ganhar a Libertadores não pode sentir gol de uma equipe que não vem conseguindo se destacar em patamar venezuelano.

O resultado não é tão ruim. Poderia ser melhor, com certeza. Contudo, dado que o grupo é teoricamente tranquilo, este empate é interessante para o Corinthians, por servir de sobreaviso, mostrando que as coisas ainda não estão muito ajeitadas e tendem a ficar melhor.

Falando um pouco do jogo, o que vimos no primeiro tempo foi um Timão receoso, tomou o gol e sentiu bastante, sem contar que deveria se impor por ter mais time, mas não tentou. No segundo tempo, a coisa melhorou, o fato de Liédson não estar 100% fisicamente atrapalha, Alex entrou, melhorou o meio-campo e deu condições para Paulinho avançar com mais perigo. No fim, um justo empate de 1 a 1.

Apenas um acidente...

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Assim como todos os amantes da Libertadores e do futebol sul-americano em geral, estava ansioso para ver a Universidad de Chile estreando na maior competição de clubes da América do Sul. Mesmo que tenha perdido alguns nomes importantes (entre eles, o craque Eduardo Vargas), La U chega com o status de candidata ao título. Contudo, a estreia do time não foi das melhores, mesmo tendo um excelente plantel, os chilenos sucumbiram diante do pouco brilhante Atlético Nacional, na Colômbia.

Mesmo tendo perdido o bom zagueiro Marcos González para o Flamengo, a defesa do time chileno segue muito forte. Tanto que no início de jogo, parte da qual achei que estava vendo um jogo do Barcelona pela velocidade dos toques de ambas as equipes, o Nacional se acomodou melhor em campo, se aproveitou muito da torcida e, fez o certo, partiu pra pressão. Todavia, a linha de trás da La U segue sendo um dos pontos fortes do time, tanto que o primeiro gol dos colombianos só saiu no jogo aéreo em tento assinalado pelo recém-chegado e bom lateral Juan David Valencia.

Com a entrada de Raúl Ruídiaz no segundo tempo, as coisas deram uma melhorada para a Universidad. Ruídiaz, que deve ser responsável por exercer a função de Vargas, deu um ar novo a sua equipe, que passou a trabalhar melhor a bola, todavia, o clube chileno passou a jogar de maneira precipitada, colecionando bobeiras e dando espaço de sobra para os colombianos. Com isso tudo, o artilheiro Pabón, depois de bastante se esforçar, conseguiu marcar o segundo gol em um momento em que o empate não seria injusto, mas, as bobeiras da La U acabaram por pesar.

Veremos a tão comentada Universidad de Chille passar vergonha na Libertadores? Ainda é muito cedo pra falar. Equipe está voltando somente agora, perdeu bons nomes, mas se reforçou muito bem, ainda boto fé no time que acabou por ter apenas um simples acidente de percurso. Algo que não deve atrapalhar o time na fase de grupos, o elenco é bom e assim que se entrosar tem tudo para repetir as boas atuações do segundo semestre de 2011. Se obterá o mesmo êxito, isso ninguém sabe.

Os gols da peleja:

E tem gente que disse que foi mal investimento...

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Como diria a música do Sílvio Santos, em ritmo de festa, vou escrevendo esse texto. A maior competição de clubes do planeta, a UEFA Champions League voltou com a fase de 8ªs de final. Na volta, o Barcelona não jogou tudo o que sabe e a equipe venceu o Bayer Leverkusen, fora de casa, por 3 a 1. Com este triunfo, um dado me chamou a atenção, esta foi a primeira vez que um time venceu por mais de uma vez na Bay Arena na Champions, bem, dado pouco significativo mas interessante, ainda mais por saber que o Leverkusen não faz uma boa campanha jogando em casa na Bundesliga, contudo, isto é outra história e preciso falar sobre o que realmente importa, ou seja, o jogo.

Além da torcida cantar e dançar a mais bela música que já ouvi (sem ironia), o "Ai Se Eu Te Pego", o jogo teve mais coisas legais. A começar que o Bayer conseguiu encaixar um sistema de marcação muito bem formulado pelo seu técnico Robin Dutt, que conseguiu ser bastante eficiente, tanto que Fabrégas e Messi pouco apareceram no jogo, aliás, o único momento que o argentinou apareceu na primeira etapa com brilhantismo, foi quando ele lançou para Alexis Sánchez abrir o placar.

Mas, tudo bem, marcar da maneira que estava marcando acarretou algumas consequências ao clube alemão. Com os zagueiros ocupando a maior parte do campo e o time jogando recuado, os jogadores de frente não apareceram tanto e o Leverkusen pouco criou na etapa inicial. Mas, no segundo tempo, o time decidiu ser ousado e sair para o jogo, se aproveitou da deficiente marcação pelas laterais do Barça e empatou o jogo para a torcida se animar mais do que no intervalo com o hit de Michel Teló. Mas, quando se é ousado contra os catalães, você não consegue ser alegre como bem diz o lema de Neymar, a alegria foi para Messi e cia. Alexis, mais uma vez muito bem, marcou mais um e o tal do Lionel definiu a vitória.

Após a partida e ver que Alexis Sánchez marcou dois gols apenas uma coisa me veio a cabeça: o fato de me lembrar que quando o chileno foi contratado pelo Barcelona, eu enchi a bola dele, pois realmente tinha consciência de que daria certo na Espanha após ter brilhado na Udinese e, tem sempre aquele brasileiro patriota que não liga para os times menores da Europa e quer dar opinião, colegas meus disseram que o jogador era fraco, eu fiquei quieto. Aguardei a resposta do "meu" pupilo no campo. Não deu outra, 8 gols em 13 jogos e o fato de ter sido decisivo em muitos jogos. E, por incrível que pareça. teve gente que disse que foi mal investimento...

Os gols do jogo:

O ritmo fez diferença

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Não me pergunte o motivo, mas eu sinto um enorme prazer em ver a Europa League. Tudo isso vem pelo fato da UEL ser uma competição democrática em que podermos ver equipes dos mais diversos países do continente europeu, além de que, as potências não costumam jogar e o equilíbrio do campeonato é algo sensacional. Sei que muitos clubes não dão o devido valor a competição, mas eu dou e estou sempre em contato com o campeonato. 

A fase de mata-mata começou hoje com um jogo em um horário, em relação a Brasília, pouco convencional a quem se acostumou com o futebol europeu nas tardes do meio de semana: 9h. Mas bem, na Rússia, Rubin Kazan e Olympiakos se enfrentaram pela partida de ida da 2ª fase. Em campo, a vantagem ficou com os gregos que jogarão em casa em boas condições já que venceram por 1 a 0 na condição de visitante.

A partida não foi tão intensa. Com a bola rolando a uma temperatura de -12°C, vimos um jogo bastante frio, sem muitas chances criadas para ambos os lados. Como o Campeonato Russo está em pausa, ficou notório a falta de ritmo dos jogadores do Rubin Kazan, que só foi criar sua primeira chance no segundo tempo. Tudo isto pesou a favor do Olympiakos que se aproveitou bem e, assim, assumiu o controle da partida e viu David Fuster ser responsável por marcar o único gol da partida.

Bem que o clube russo poderia alcançar o empate. Jogando com um jogador a mais desde os 28 minutos da segunda etapa, a equipe estava, claramente, sentindo a falta de jogo. Chegando a perder um pênalti em que Roy Carroll (sim, aquele mesmo goleiro ex-Manchester United está no futebol grego e na condição de reserva) alcançou a defesa.

Todavia, apesar de tudo, vimos um jogo fraco, que poderia ser bastante melhor caso tivéssemos um Rubin Kazan com maior ritmo de jogo. O Olympiakos, que persegue o Panathinaikos de perto no campeonato nacional em busca da liderança, consegue um baita de um resultado. Agora é manter a concentração diante de sua fanática torcida para já carimbar a vaga as 8ªs de final.

O gol do jogo:

Os argentinos na Libertadores

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Santiago "El Tanque" Silva, uma das apostas do Boca para a Libertadores 

Como a cada dia que passa estou gostando mais do futebol argentino e buscando me especializar mais, decidi por fazer com os clubes argentinos o mesmo que fiz com os clubes brasileiros. Bem, aqui vai minhas perspectivas e análise dos cinco clubes da Argentina que estarão na Libertadores.

Boca Juniors: De maneira soberana, conquistou o Apertura em 2011. Aos poucos, vai buscando retomar o mesmo patamar que tinha a pouco tempo atrás. A equipe de Falcioni não joga bonito, mas consegue bons resultados e com o futebol eficiente, pode ir muito bem na Libertadores. A defesa e o meio-campo são bastante sólidos, aliás, o meio fica ainda mais forte com a chegada de Ledesma. Riquelme aparece como o maestro do time, já no ataque temos Santiago "El Tanque" Silva (que poderá jogar apenas a Libertadores), jogador que brilhou no Vélez e a promessa de gols do xeneize para a competição.

Vélez Sarsfield: Divide com o Boca o status de melhor argentino na Libertadores. A defesa não é brilhante, mas está bem entrosada. O meio-campo sofre com a desconfiança sobre um volante bom, mas vê um excelente trio aparecendo com Zapata, Fernandez e o excelente Burrito Martínez, tais jogadores foram responsáveis por colocar o Vélez em um patamar de destaque no primeiro semestre de 2011, ainda no meio-campo, o bom Federico Insúa foi contratado e tem tudo para aparece bem. No ataque, Óbolo (ex-Arsenal de Sarandí) foi contratado, bom jogador, que terá como parceiro o excelente Lucas Pratto, que fechou ontem com a equipe. Com um time bem formado e com nomes bastante interessantes, o Vélez tem tudo para chegar forte e, inclusive, brigar com força pelo título.

Lanús: Constantemente indo bem em competições tanto de âmbito nacional como internacional, o Lanús vem com um bom time, não muito abaixo de Boca e Vélez, e com a condição de poder surpreender os brasileiros, que conhecem pouco do time, que não conquistou nenhum título de expressão ainda, um empecilho. No elenco, o destaque maior fica para a excelente dupla de armadores, Mauro Camaronesi e Diego Valeri, jogadores gabaritados e de excelente qualidade.

Godoy Cruz: O grupo no qual caiu é bastante difícil. O time não fez nenhuma contratação gabaritada e vem de técnico novo, Ney Pumpido, e deve apenas fazer o papel de figurante. O elenco é limitado e apresenta apenas dois jogadores de destaque, Diego Villar e Rubén Ramirez, que já chamaram atenção dos grandes argentinos, foram mantidos para a Libertadores, mas não devem demorar a sair do time de pouca tradição.

Arsenal: O time de Sarandí tem um grupo que não é dos mais fáceis e não tem um time muito brilhante, só chegando a Libertadores graças a atitude da AFA de classificar o clube argentino com melhor campanha na Sul-Americano. O Viaduto, que brigava contra o rebaixamento, perdeu seu artilheiro, Óbolo, para o Vélez mas contratou bom colombiano Carbonero que busca quebrar o status de eterna promessa. Jogando na base do contra-ataque e buscando surpreender nas bolas paradas, a equipe deve ficar na fase de grupos. Caso vá longe, será uma grande surpresa.

Os brasileiros na Libertadores

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O sonho de consumo das equipes da América do Sul...

Nesta terça-feira terá início a fase de grupos da Libertadores. E no primeiro dia da competição já temos a estreia de três equipes que já despontam como uns dos favoritos ao título: Fluminense, Boca Junior e Vélez Sarfield. Com a promessa de grande equilíbrio, daquele charme e aquele futebol de raça, além das brigas e confusões em meio aos caldeirões pela América do Sul, a Copa Libertadores desponta como uma das minhas competições favoritas. Por essa e outras, é com todo o carinho que produzo este post falando das minhas expectativas para a competição. Dividirei em duas partes, uma falando dos brasileiros e outro post que falará dos estrangeiros, com um destaque grande principalmente aos argentinos.

Com toda a ousadia e alegria, Neymar e Ganso comandarão o Santos na briga pelo bi da América

A Libertadores é a maior obsessão dos clubes brasileiros. Mas, o que esperar de cada um eles? Aqui falo um pouco de cada um:

Santos: Acreditando na qualidade de Neymar, que é de fato o melhor jogador em atividade nas Américas, além de que Ganso reencontrará o excelente futebol, o Santos entra confiante de que a equipe possa brigar pelo bi da Libertadores, que viria a ser o 4° título na história do clube. O grupo é fácil, o único adversário que oferece resistência é o Internacional. O problema está na defesa, Durval e Dracena não vem tão bem. A lateral-direita não tem mais Danilo, chegou Fucile, já na esquerda, a incógnita persiste, ainda mais com Léo convivendo com os mais diversos problemas físicos em função da idade. A fase de grupos promete ser tranquila, no mata-mata, de fato, a equipe precisa ver uma melhora em certos setores.

Internacional: Em minha humilde opinião, é o melhor brasileiro. Contratou excelentemente bem, tem tradição na competição, sem contar que todos os setores do time vem forte. A base da defesa foi mantida; no meio-campo, D'Alessandro teve o fico garantido, Dátolo chegou para somar muito ao time, além dos dois ainda tem Oscar. No ataque, Dagoberto e Damião prometem dar dor de cabeça aos defensores, com Marco Aurélio como opção, a linha ofensiva também vem forte. Na fase de grupos, a equipe tem tudo pra fazer frente ao Santos e no mata-mata pode muito bem chegar bem. Coloco o Internacional no meu top 3 de favoritos ao título.

Flamengo: Candidato a decepção. Atolado em crise e com as mais diversas turbulências internas, Joel Santana chegou afim de tentar resolver os problemas, apesar que o time não ajuda muito. A defesa é muito pouco brilhante, único destaque vai pra Léo Moura que está conseguindo uma boa sequência. No meio-campo, Ronaldinho ainda não convenceu totalmente o investimento, sem um parceiro de peso, deve ver toda a responsabilidade recair sobre ele. O ataque confia em Vágner Love, já que Deivid pouco fez até agora e não está muito afim de jogar bola também. A experiência do time pode ajudar, mas a bagunça interna vem pra atrapalhar (e muito), o grupo não é dos mais fáceis (tem os bons Olimpia do Paraguai e Lanús da Argentina). É uma incógnita, não boto fé, mas do Flamengo com Papai Joel pode se esperar tudo...

Corinthians: O time de Tite não joga um futebol bonito, vencer por 1 a 0 é goleada. O tal do futebol de resultado pode atrapalhar, como pode ajudar diante dos truncados times argentinos. A base campeã do Brasileirão, Douglas chegou mas não é nenhuma contratação extraordinária, sem contar que chega para uma posição bem servida por Alex e Danilo. A fase de grupos deve ser bastante tranquila, na fase de mata-mata poderemos ver se a equipe vem forte ou não...

Vasco: O grupo não é tão fácil. Libertad e Nacional podem muito bem complicar, mas a excelente base aguerrida do Brasileirão foi mantida com o acréscimo do bom atacante Carlos Tenório, que sabe bem as manhas da Libertadores. A crise financeira pode se agravar e tornar um enorme empecilho. O fato do time carecer de boas opções, mas um time com Dedé, Juninho, Felipe, Éder Luís, Tenório, entre outros, tem tudo pra vir forte pra competição.

Fluminense: O bom elenco e o bom técnico foram mantidos. O início ruim no Carioca preocupa o torcedor, assim como a sua fraca defesa. No geral, o time é muito bom, o meio-campo que já estava bem servido perdeu Marquinhos, mas tem Thiago Neves. Fred fechou 2011 em brilhante fase e tem tudo pra brilhar em 2012. O grupo com Arsenal de Sarandí e Boca Juniors não é dos mais fáceis, por isso, já poderemos ter uma noção bem clara de como o Fluminense virá para a competição logo nesse início.

O mesmo trágico fim...

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A 4 anos atrás, Patriots e Giants se enfrentavam no Super Bowl 42. Os Pats entravam como plenos favoritos com Tom Brady jogando o fino da bola oval, porém, os deuses do futebol americano não estavam a favor da equipe e, de virada, a franquia de Nova York surpreendeu e acabou vencendo. Para a edição de número 47 da final da NFL, o time da Nova Inglaterra não chegava com o mesmo status de favorito, mas, era considerado melhor que o adversário. No fim, Eli Manning e cia mais uma vez se consagraram.

Um triunfo na noite de ontem, colocaria Bill Belichick, técnico dos Patriots, e Tom Brady, quarterback da mesma equipe, entre as lendas do futebol americano. O quarto título do Super Bowl deixaria não só os dois, mas a equipe em si em um patamar diferenciado. Mas, o filme de 4 anos atrás, quando a franquia vinha de uma temporada regular invicta, se repetiu e o final da história foi o mesmo: Eli Manning se consagrando nos minutos finais e dando mais um título aos Giants.

Excesso de confiança. Está nesta razão o fato de que eu enxergo essa derrota dos Pats. O touchdown que acabou por dar a vitória aos Giants veio com a defesa do adversário deixando Bradshaw aparecer para virar o jogo. Tudo isso pelo fato dos jogadores do New England possuírem plena confiança de que Tom Brady viria aparecer e brilhar, novamente. Em um jogo normal, considero tal atitude plausível, mas, estávamos falando de Super Bowl, a final, o jogo mais importante. E assim, quem acabou por se ferrar achando que o jogo já estava ganho foram os Patriots. A vantagem que chegou a ser de 17 a 9 e estava em 17 a 15, se reverteu a um 21 a 17 contrário e mais uma vez Brady e Billchick pararam em Manning e Coughlin.

Tudo bem que não se podia errar, mas não pode colocar a culpa da derrota no erro de recepção do excelente wide receiver Wes Welker. Foi coisa de momento, qualquer WR poderia ter muito bem falhado naquele lance. Fez diferença? Sim. Mas, a culpa não é de Welker.

Por fim, ressaltou um fator que, em minha humilde opinião, acabou por pesar contra os Patriots. Ficou claro que o brilhante e importantíssimo Rob Gronkowski não estava bem. O tight end sofreu com problemas no tornozelo durante a semana inteira e inclusive era dúvida para a partida. Peça fundamental do ataque do time, ficou mais do que claro que ele não estava 100% quando vimos ele apenas acumular UMA recepção em meio ao primeiro tempo do jogo. Com o jogador com maior poder da decisão não estando 100%, ficou notório que Brady sentiu falta de poder contar com o seu grande companheiro. 

Gronkowski fez falta, mas não teve jeito... Giants mais uma vez campeão do Super Bowl...

O primeiro passo para a possível grande glória

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A noite de amanhã poderia marcar um dos combates mais aguardados pelos fãs de MMA, Nick Diaz iria enfrentar o canadense George St-Pierre pelo títulos dos meios-médios. Porém, o canadense acabou por ter uma lesão no joelho e ficará por um tempo considerável afastado do octógono. Por isso, agora, o UFC 143 terá como evento principal a luta entre Diaz e Carlos Condit, que valerá o título interino dos meio-médios.

Ambos lutadores já conquistaram o título da categoria em franquias adquiridas pelo todo-poderoso UFC. Nick Diaz se consagrou no Strikeforce, enquanto Condit brilhou no WEC. Marrentos e com fama de bad boys, ambos possuem como intuito e maior vontade vencer GSP. E o combate de amanhã deverá marcar o possível adversário do canadense e tenho a confiança de que um lutador em especial pode quebrar a hegemonia do canadense.

Este nome em especial é Nick Diaz. Responsável por vencer o excelente por decisão unânime dos jurados, Diaz tem uma virtude que poucos lutadores tem: sabe lutar em pé, com a mesma qualidade da luta no solo. Com suas técnicas sendo baseadas no boxe, no jiu-jitsu e no sambo, venho a considerá-lo um dos lutadores mais completos do UFC. Sendo treinado por César Gracie, o americano tem uma qualidade enorme na luta de solo, podendo segurar St-Piere tranquilamente no chão e trocar de igual pra igual em pé.

Diaz, que conta com uma passagem pelo reality show The Ultimate Fighter, se encontra desde 2008 sem perder. Por essa e por sua grande qualidade, o considero favorito para a luta contra Condit. Vencendo, ele já dá o primeiro passo para assim podermos ver, enfim, a hegemonia de George St-Pierre sendo quebrada.

Gastar, gastar, gastar e não resolver nada

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Vivendo uma crise interna daquelas, além de ser obrigado a viver com as grandes dívidas financeiras além da má gestão de Patrícia Amorim, o Flamengo acabou por demitir o técnico Vanderlei Luxemburgo, como já vinha sendo fortemente especulado desde ontem.

Na Gávea, Luxa fez com que o Flamengo gastasse das tripas aos corações para assim poder pagar o enorme salário do treinador e contratar os tão desejados reforços que o técnico sempre pede. Todavia, o alto investimento não fez com que o clube rubro-negro tivesse uma crescente, pelo contrário, há um bom tempo que o time não joga bem, mostrando um estilo de jogo ridículo que não condiz em nada com os gastos da diretoria.

Esta passagem de Luxemburgo pela equipe carioca me levou a repensar e comparar esta passagem pelo Flamengo com o trabalho desempenhado pelo técnico no Atlético-MG. Sei que parece loucura comparar ambas, mas, realmente existem semelhanças.

Em ambos os clubes, o pofexô chegou com o status de estrela e de que ganharia. Tanto no Galo como no rubro-negro, ele fez com que os clubes gastassem até com o intuito de montar um elenco estrelado. O trabalho começou com o título estadual e com as equipes jogando um futebol muito fraco perto de todo o investimento. Por fim, o treinador acaba por deixar o clube que acaba por entrar em uma crise financeira colecionando turbulências e conflitos internos. A diferença é que no Flamengo, Luxa conseguiu alguns lampejos do time e maquiou as péssimas atuações da temporada passada com a vaga na Libertadores.

Não é de agora que Vanderlei Luxemburgo vem sendo sinônimo de sucesso, pelo contrário. O fato de ter aumentado seu estrelismo só atrapalhou as coisas. Atualmente, ele chega no clube e o trabalho desenvolvido por ele na prática não é só o de técnico, ele acaba por querer no futebol do time, acabando por, querendo ou não, desempenhar o serviço que deveria ser feito por um diretor. Resultado disso tudo é que ele não consegue fazer nada direito e só complica as coisas.

Levando a tona de gastar, gastar, gastar e não resolver nada, faço da minha opinião a mesma do jornalista Vitor Birner: os clubes brasileiros tem que enxergar Luxemburgo como um treinador de segundo escalão.

Perebas por apostas: a Roma na janela de transferências

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A irregular campanha na Serie A vem preocupando os cartolas da Roma, que acabaram por vir a pensar em reforçar a equipe nesta janela de transferências do mês de janeiro. Quantos os jogadores que chegaram (o meio-campista Marquinho, ex-Fluminense, e o atacante Nico López, ex-Nacional), nenhum deles tem grande renome e chegam com o status de apostas. Óbvio que a chegada dos novos nomes vem a ser muito importante, mas o destaque maior vem a ser duas perebas que acabaram por ir embora do time.

Marco Borriello (foto) chegou a Roma em 2010 com o status de que seria o goleador maior da equipe. No entanto, nunca convenceu. Sempre demonstrando uma técnica do nível de um cone e uma aptidão incrível em perder gols feitos, o jogador, surpreendentemente, acaba por se transferir, por empréstimo, para Juventus, líder da Serie A, que realmente sente uma necessidade enorme de ter um atacante grosso em seu elenco, ainda mais após a saída de Amauri e Luca Toni.

Outro que deixou a Roma nessa janela de transferências foi o volante chileno David Pizarro, que chegou a Roma em 2006. Jogador pouco brilhante, que chegou a colecionar algumas boas atuações pelos Gialorossi no ano de sua chegada, além de alguns lampejos nas outras temporadas. A chegada de Ranieri a Roma em 2009 e seu histórico de lesões, acabaram por fazer com que ele perdesse espaço. O meio-campo, agora, vai para o Manchester City, que sonhou De Rossi e acordou com Pizarro...



Um dos jogadores que chegam para compor elenco é o brasileiro Marquinho (foto), que se encontrava no Fluminense desde 2009, e sempre mostrou-se aquele jogador que não aparece tanto, todavia, é importantíssimo para o time e cresce bastante na hora da decisão. Sabe bater faltas muito bem e aparece com qualidade no ataque. É bom jogador sim, chega como uma boa opção ao elenco da Roma. Se receber algumas oportunidades e não for escalado para jogar de lateral esquerdo, atacante, ou coisas do tipo (não duvide nada de Luis Enrique), ele pode sim render bem no futebol italiano. 

Para fechar, comentemos sobre o outro reforço trazido pela Roma nessa janela de inverno. Nicolás, ou apenas Nico, López chega ao Calcio, vindo do Nacional-URU, com o status de aposta e promessa. Não muito alto, o atacante uruguaio de apenas 18 anos se mostra um jogador extremamente técnico e de uma qualidade que já fez Óscar Tabárez (técnico da seleção uruguaia) o elogiar. Desde 2010 no time principal do Nacional, Nico coleciona atuações de destaques, agora, chega a Roma com a chance de despontar de vez para o mundo.

Bem, a Roma fecha essa janela de janeiro sendo bastante pontual. Vendeu bem e contratou bem também. Se livra de dois jogadores que estavam ali encostados no elenco, para a chegada de dois atletas que chegam com o status de aposta, mas tem qualidade para se encaixar bem na equipe.


Texto originalmente feito para o blog Tudo Sobre o Calcio