Archive for outubro 2011

A consagração de Dityatin

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Nas Olimpíadas de 1980, realizada em Moscou, que na época era dominada pelos soviéticos contou com o boicote de duas potências, Estados Unidos e Japão, que se colocavam extremamente contrários ao socialismo que reinava na atual capital russa.

Sem os principais rivais, a União Soviética aproveitou para dominar os Jogos Olimpícos. Mas, o que entra em questão, é o amplo domínio soviético na ginástica.

Contabilizando todas as categorias, foram colocadas 24 medalhas em disputas, os soviéticos conquistaram 14 dessas com grande destaque para Alexander Dityatin, que conquistou oito.

A poucos dias de completar 23 anos, Dityatin conseguiu um feito único. As oito medalhas que conquistou vieram das oito categorias da ginástica masculina. Nenhum ginasta conseguiu repetir tal feito em um evento do porte olimpíco.

No épico 25 de julho de 1980, o soviético se consagrou frente a sua torcida e mostrou a força que exercecia dentro da ginástica mundial. Inscrito em todas as categorias, Dityatin conquistou o ouro nas argolas, exercícios combinados por equipe, além do individual; a prata veio nas barras horizontais e paralelas, no cavalo com alça e no salto sobre o cavalo; por fim, conquistou o bronze no solo.

O recorde de mais medalhas conquistados em uma única Olimpíada pertencia somente ao ginasta, até que em 2008, o nadador Michael Phelps igualou as oito medalhas. Contudo, o soviético detém um recorde único, é o primeiro atleta a receber uma nota 10 em uma prova olimpíca.

Resumindo o status de Diityatin na ginástica e no esporte mundial: mito, simplesmente mito...

A Lusa está de volta

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Senhoras e senhores, a Portuguesa está de volta a Série A, um acesso que já estava previsto há tempos, mas realizado agora após uma campanha avassaladora.

Não sou torcedor da grande Portuguesa de Desportos, mas como amante da tradição futebolística, acompanhei praticamente todos os jogos da equipe na competição e torci como um fanático pela volta à Série A.

O time é excelente, tem uma base que já vem de algum tempo atrás e depois de tanto bater na trave nada como o acesso sob a batuta sensacional de Jorginho.

Este post não é pra mostrar minha opinião, nem analisar nada, só pra enaltecer ainda mais uma equipe que merecia mais do que qualquer outra e fecho com uma célebre frase que todos os amantes do futebol deveriam falar de boca cheia:
"SENHORAS E SENHORES, A PORTUGUESA ESTÁ DE VOLTA À ELITE DO FUTEBOL BRASILEIRO"

O trágico fim da atual temporada da F-Indy

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Todos que acompanham este humilde blog sabem que este blogueiro é de longe um dos maiores conhecedores de automobilismo, mas, mais um assunto importante vem a tona, e é inevitável deixar de comentar. Por isso, visando uma qualidade maior, pedi para um grande profissional e novo grande companheiro, Marcos Ântonio Filho comentar sobre o fim da temporada da F-Indy, eis o texto especial:

O mundo da IndyCar sofreu um abalo e tanto na última prova da temporada. Um mega acidente envolvendo 13 carros acabou definindo o campeonato, pois Will Power estava envolvido no acidente. Mas nesse acidente, infelizmente Dan Wheldon  falecendo nesse acidente.

Dan Wheldon acabou atingindo Ernesto Viso e acabou decolando de encontro ao muro. O Santo Antônio do carro se chocou no muro e não resistiu ao impacto, não protegendo o piloto que acabou tendo sérios ferimentos na cabeça, falecendo horas depois. Wheldon foi campeão da IndyCar em 2005 e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis, em 2005 e 2011, prova essa que foi uma das mais espetaculares dos últimos tempos que ele venceu nos últimos metros em um final incrível. Wheldon também era o piloto de testas do chassi que estreariam em 2012 e era muito bem cotado para ocupar a vaga de Danica Patrick na Andretti, já que a pilota está rumando para NASCAR.

Dario Franchitti  acabou se tornando tetracampeão da IndyCar. Não da maneira que ele gostaria. Na última vez  um piloto da IndyCar morreu na última prova,(Greg Moore em Fontana) Franchitti estava presente e perdeu o título para Juan Pablo Montoya. Com certeza não há o que comemorar o escocês. Ainda não foi confirmado, mas ao que parece Tony Kanaan será declarado vencedor da corrida. Outro que não gostaria de ter vencido sobre essas circunstâncias, principalmente porque foi companheiro de equipe de Wheldon na Ganassi e grande amigo do piloto inglês.

A Temporada Da IndyCar acabou da forma mais triste possível.

Por: Marcos Ântonio (@blog_gpseries). Editor da IndyCar no site Podium GP http://podiumgp.com.br/  e dono do blog GP Séries http://www.gogpseries.com/

Nova Zelândia confirma favoritismo, vence Austrália e é finalista da Copa do Mundo de Rugby

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A Nova Zelândia confirmou que, de fato, é a grande favorita a ficar com o título da Copa do Mundo de Rugby. Em um jogo de relativa dificuldade, os All Blacks mostraram de toda sua força e com certa tranquilidade, aplicaram 20 a 6 na equipe australiana e estão na final da competição mais importante do rugby.

O primeiro tempo do jogo foi alucinante. Desde os primeiros minutos, a Nova Zelândia, anfitriã da Copa do Mundo, já mostravam toda sua força. Imprimindo um fortíssimo ritmo de jogo, logo aos 6 minutos, os All Blacks já anotaram um try com Ma'a Nonu. Já com total controle da partida, a equipe apenas administrou a vantagem, sempre em um ritmo intenso, e foi para o intervalo com o placar marcando 14 a 6.

Com o jogo nas mãos, a Nova Zelândia seguiu com as rédeas da partida. Sem força pra surpreender, a Austrália bem que tentou mas não produziu nada. Demonstrando uma incessante calma, os All Blacks seguiam administrando e com dois pênaltis convertidos por Piri Weepu, o placar foi fechado em 20 a 6.

Ontem, eu apostei em uma zebra. Ela não aconteceu, a Nova Zelândia jogou o fino da bola, confirmou de toda sua força e capacidade dentro do mundo do rugby. Os All Blacks acabam por ir para a final como plenos favoritos e a possibilidade de destruir a seleção francesa, já que os anfitriães tem muito mais time.

França vence País de Gales e está na final da Copa do Mundo de Rugby

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Na abertura das semifinais da Copa do Mundo de Rugby, a França não decepcionou, provou que superou as turbulências internas e jogando com um homem a mais por quase toda a partida, o time venceu País de Gales, que teve uma atuação sensacional, por 9 a 8.

A partida teve um grande início, bastante intenso, tal momento do jogo já deixou claro que o jogo seria muito disputado. Com a seleção galesa começando com tudo, os franceses buscavam aos poucos chegar, porém, acabaram por cometer um pênalti, James Hook chutou bem e Gales largou na frente.

Apesar do bom início, os galeses viram o sonho transformar-se em pesadelo. Adam Jones sentiu uma contusão e acabou substituído, se não bastasse isso, Sam Warbuton deu um tackle fortíssimo em Vincent Clerc e, injustamente, acabou expulso e o time galês teria que jogar os próximos 60 minutos com um jogador a menos.

Prejudicado pela arbitragem, País de Gales decidiu manter mais a posse de bola e abusar dos chutes para assim tentar surpreender, já a França não se aproveitava da vantagem numérica e cansou de cometer pênaltis bobos. Para a sorte da equipe, James Hook desperdiçou dois deles, que acabaram por fazer grande falta.

Sentindo grande falta de Warburton, os galeses fizeram diversos pênaltis bobos, mas, o selecionado francês não estava disposto a desperdiçar as oportunidades e converteu bem suas oportunidades com Morgan Parra e virou o jogo para 6 a 3.

No segundo tempo, País de Gales seguia tentando segurar a posse de bola, mas, não conseguia produzir grandes oportunidades, os chutes ocorriam em excesso, sob a pequena probabilidade de poder fazer pontos importantes dessa forma, a equipe viu Morgan Parra converter mais um pênalti e a França abrir 9 a 3.

Faltando 20 minutos para o final, a esperança galesa foi reacendida. Mike Phillips fez uma brilhante jogada individual e acabou por marcar o único try da partida. Contudo, na conversão, que poderia definir uma épica virada, Steven Jones acabou por desperdiçá-la.

Fazendo um jogo muito melhor e sabendo trabalhar a bola de mão em mão, Gales teve mais uma vez a chance da virada, isso faltando 5 minutos para o fim da partida. Em um pênalti mal assinalado, Leigh Halfpenny bateu curto demais e acabou por desperdiçar mais uma vez a chance de uma final inédita.

Seguindo buscando a virada, o selecionado galês bem que tentou, mas Warburton fazia falta, muita falta, e a vitória acabou ficando com a França.

Foi um jogo muito interessante, a superação de País de Gales foi brilhante e chegou a ser algo bonito de se ver. Quando jogava com o time completo, o time estava muito melhor e a chace de vencer era enorme, mas, a expulsão mudou todo o plano de jogo da partida. A França venceu, fato, mas jogou mal, seria muito mais interessante ver os galeses na final, porém, não foi possível. 

Passou o melhor time, que já esqueceu dos problemas internos, mas caso queira o título, precisará jogar mais, muito mais...

Palpite para a semifinal de hoje:

Austrália x Nova Zelândia: Mesmo jogando em casa, acho que os All Blacks não vencem. Aposto nos australianos.

Na Série D, Oeste vence Mirassol e larga na frente

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Se engana quem acha que nesta tarde eu decidi por acompanhar algum jogo de pompa da Série A do Brasileirão, acabei por decidir o confronto paulista das 4ªs de final da Série D, que teve o seu jogo de ida realizado em Itápolis, onde o time da casa, o Oeste, conseguiu uma grande virada e venceu o Mirassol por 3 a 1.

Por não ter nenhuma maneira de assistir o jogo, o jeito foi ouvir por uma rádio de Itápolis e acompanhar o tempo real no site da TV Tem e assim eu fui acompanhando este grande jogo.

A chuva espantou grande parte da torcida do Oeste, que viu no início da primeira etapa um grande domínio do Mirassol, que não se intimidou por estar jogando fora de casa. O clube rubro-negro se encontrava perdido e apenas assistia os visitantes jogarem que, depois de muita pressão, abriram o placar aos 8 minutos, quando após cruzamento, Vitor só empurrou para as redes.

Com o gol, o Mirassol se fechou um pouco e passou a ter o interesse em administrar a partida, no entanto, seguia no domínio do jogo. Até que, ainda perdido em campo, o time de Itápolis teve uma sorte tremenda, quando aos 15 minutos, a bola sobrou para Serginho acertar um chutaço no ângulo para empatar a partida.

O gol de empate do Rubrão mudou toda a história. A equipe cresceu no jogo, já o Mirassol levou um baque e não conseguiu impor mais seu ritmo de jogo. O Oeste passou a dominar o meio-campo e as ações da partida crescendo muito bem, no entanto, boas chances não mais aconteceram e o 1 a 1 foi o placar do primeiro tempo.

Na etapa final, os visitantes começaram pressionando, mas nada de muito brilhante. Os donos da casa logo se encontraram e voltaram ao domínio do jogo e aos 11 minutos, Serginho bateu uma falta de muito longe, encobriu Veloso, goleiro do Mirassol, e virou a partida para festa dos poucos torcedores do Oeste, que compareceram ao estádio em uma tarde chuvosa.

O vira no placar esquentou a partida que já estava quente. Aos 26 minutos, o árbitro Guilherme Braghetto deixou o jogo correr de tal maneira que Serginho do Oeste entrou forte em seu xará do Mirassol, ambos esqueceram da bola e partiram para a porrada, devidamente, ambos foram expulsos.

Com 10 pra cada lado, o domínio da partida seguiu com a equipe rubro-negra que sacramentou a vitória diante de um desestabilizado Mirassol quando aos 35 minutos, Fabrício Carvalho fez grande jogada, Jorge Luís cruzou e o artilheiro Marcinho não perdoou, acabando por definir o placar de 3 a 1.

Se essa partida já foi quente, muito em função de diversos erros do árbitro Guilherme Braghetto, a partida de volta em Mirassol promete ser outro jogaço cercado de atrativos. Com o time de Itápolis podendo perder por até um gol de diferença que se garantirá na Série C, uma coisa é certa pra domingo, emoção não faltará.

FOTO: TV TEM

Quem viver verá...

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Não sou o maior conhecedor de Fórmula-1 da face da Terra, mas é inevitável deixar de comentar sobre Sebastian Vettel. Com apenas 24 anos, o alemão já começa a escrever seu nome em meio as lendas do automobilismo e começa a quebrar a estigma de que ele não é só um bom piloto pelo excelente carro que tem e, sim, tem muita habilidade para ser comparados com mitos, ou até mesmo superar, muitos deles.

Vettel foi avassalador. O piloto da RBR fez o que quis, não encontrou dificuldade alguma e venceu com sobras. Com um carro fascinante, uma equipe excelente, eis que surge um título brilhante, ressaltando a superioridade do piloto em meio a seus adversários.

Enquanto uns acham que ainda é cedo colocar o alemão no top dos tops, creio que nada é cedo para o mais jovem bi-campeão mundial, mostrando que vai ter muita gente e muitos recordes que ficarão para trás.

Quem viver verá...

Austrália e Nova Zelândia na semi da Copa do Mundo de Rugby

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É meu amigo, se eu jogasse na loteria... Acertei os vencedores dos dois últimos jogos das 4ªs de final da Copa do Mundo de Rugby. Agora, a Austrália enfrenta a Nova Zelândia na semifinal (a outra é País de Gales x França), vamos saber como ambas as equipes se classificaram.

Austrália 11 x 9 África do Sul


Como eu esperava, esta partida foi muito equilibrada. A África do Sul vinha em melhor fase, mas, ontem (quando fiz os palpites), lembrei-me que o time da Austrália era muito e aquela derrota contra a Irlanda (na primeira fase) motivou muito a equipe, que segue com o status de favoritas, apesar de que terá a Nova Zelândia pela frente.

Bastante contrário aos jogos que pudemos assistir ontem, essa partida foi muito diferente, já que não teve a mesma intensidade das outras. Mas bem, o único try da partida foi assinalada pela Austrália, com seu capitão James Horwill, jogada responsável por dar números iniciais para a partida no primeiro tempo.

Em desvantagem no placar e sofrendo com a forte marcação australiana, que marcou incríveis 147 tackles na partida contra 53 da seleção rival na partida, a África do Sul contou uma pontaria mais do que certeira, acertaram três chutes e o placar ficou em 9 a 8, com o selecionado sul-africano assumindo as rédeas da partida.

Apesar de dominar a partida, a África do Sul não conseguia dar uma vantagem maior e começar a definir uma possível vitória. No entanto, quem não faz toma, e a Austrália achou um pênalti a 10 minutos do fim, que O' Connor cobrou de maneira certeira para sacramentar o placar de 11 a 9.

Os sul-africanos seguiram no comando da partida, porém, a falha seguia a mesma. Os australianos se seguravam fortemente, seguiam marcando forte e não deu outra, chegaram à final.

Nova Zelândia 33 x 10 Argentina


Como é gostoso ver a seleção argentina de rugby jogar, apesar da derrota, os Pumas são guerreiros, tiveram mais uma grande atuação e a derrota só veio porque a seleção neozelandesa é a melhor do mundo, merecendo ficar com a vitória.

Para quem achava que a Nova Zelândia precisava de um grande jogo para provar de sua força, esta foi a partida. Os All Blacks mostraram um preparo físico sensacional, foram 80 minutos correndo e jogando com extrema intensidade.

Mas bem, ao contrário da outra partida da madrugada, esta foi muito intensa. No primeiro tempo, a Nova Zelândia acertou dois dos sete pênaltis que viria a acertar na partida, largando na frente do placar. No entanto, os Pumas mostraram-se totalmente entregues em busca de surpreender os All Blacks e a equipe chegou a um try com Farías, que virou a partida, deixando a Argentina em vantagem de um ponto (7 a 6).

Ainda no primeiro tempo, Piri Weepu acertou mais dois pênaltis e a Nova Zelândia voltou a frente do placar que marcava 12 a 7 a seu favor. Seguindo jogando com muita raça, a Argentina tentou mostrar que ainda acreditava no placar, diminuindo a vantagem contrária quando converteu um pênalti, ficando a dois pontos da liderança no placar.

Os All Blacks seguiam encontrando dificuldades para furar a retranca argentina, mas, Piri Weepu estava impossível e converteu seu sexto pênalti na partida, o que acabou por dar condições para a equipe ir atrás dos trys e sacramentar a vitória. Faltando 14 minutos para o fim de jogo, a Nova Zelândia conseguiu seu primeiro try com Kieran Read, depois vimos Weepu marcar seu sétimo pênalti na partida e ainda deu tempo de Brad Thorn também conseguir um try, definindo a vitória neozelandesa.

Grande vitória da Nova Zelândia que agora chega às semifinais como a única equipe invicta em meios as quatro seleções. Se não bastasse isso, o selecionado é o país-sede, tem o status de melhor do mundo, sendo assim, o grande favorito ao título.

Olha a Lei Piva dando resultado, mais uma vez

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O boxe amador, o que é disputado em Olimpíadas e tem suas próprias competições diferente do modelo tradicional, está entre os esportes que o Comitê Olímpico Brasileiro, o COB, não está nenhum pouco interessado em investir e auxiliar os esportistas. 

No entanto, no Mundial de Boxe Amador, o Brasil chegou ao alto do pódio, medalha inédita conquistada por Héverton Lopes na categoria meio médio ligeiro (até 64 kg).

O boxe brasileiro recebe muito pouco em relação às verbas oficiais do COB, se não fosse a Lei Piva, talvez este resultado não pudesse surgir. Assim como o de outros esportes, que mesmo sem o interesse da entidade a qual rege os esportes olímpicos, conquistaram importantes vitórias.

Aqui no Brasil, o boxe está longe de ter uma das mais brilhantes estruturas. Sem o apoio do COB, a Lei Piva é extremamente necessária para a continuidade do trabalho, sem ela, a estrutura que já é precária, poderia ser considerada inexistente, por isso, ressalto mais uma vez que a tal lei foi fundamental para tal glória.

Outra prova bem clara da importância da Lei Piva é o remo. Outro esporte sem o apoio do COB, que graças a tal lei, deu condições para Fabiana Beltrame chegasse ao título de um Campeonato Mundial.

Em meio à falta de vontade do COB, resta a eficácia da Lei Piva para o Brasil entrar no mapa de certas modalidades, que há pouco tempo eram vistas apenas como mais uma modalidade.

País de Gales e França se garantem nas semis da Copa do Mundo de Rugby

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Para os fãs de Rugby, a madrugada de ontem reservou dois grandes jogos da modalidade. País de Gales x Irlanda e França x Inglaterra se enfrentavam em busca de uma vaga nas semifinais da Copa do Mundo, inaugurando a fase de quartas de final da competição, que hoje reserva um interessantissímo Argentina x Nova Zelândia.

Bem, vamos aos comentários de ambas as partidas:

País de Gales 22 x 10 Irlanda


Em um jogo bastante aberto e muito difícil de se arriscar um palpite, a vitória ficou com País de Gales, que, depois de 24 anos, está de volta às semifinais da Copa do Mundo de Rugby. Enquanto isso, a surpreendente Irlanda, que venceu a favorita Austrália na primeira etapa, seguem sem nunca ter estado no top 4, contundo, não tem como ressaltar esta grande campanha da equipe nessa edição da competição.

A partida foi bastante intensa. A Irlanda se mostrava um pouco nervosa, enquanto País de Gales se comportava muito bem e com um try marcado por Shane Williams logo aos 3 minutos de partida, a equipe teve a calma necessária para administrar a partida e fechar a primeira etapa em uma boa vantagem de 10 a 3.

No segundo tempo, a equipe irlandesa cresceu muito na partida. Um try assinalado logo no início por Keith Earks empatou a partida, que ficou em aberto, até que País de Gales reafirmou sua força, mostrou que tem mais times, viu Mark Phillips e Jonathan Davies anotarem um try cada, fechando o placar em 22 a 10.

Uma grande vitória de País de Gales que agora enfrentará a França. Mesmo tendo uma equipe inferior aos Bleus, esta edição da Copa do Mundo segue tão imprevisível, que é certo que teremos um jogão e uma surpresa pode acontecer, ainda mais com as turbulências na equipe francesa.

França 19 x 12 Inglaterra


Que jogaço esse entre França e Inglaterra. Apesar das mais diversas turbulências internas, a equipe francesa mostrou seu potencial diante de um selecionado inglês, o qual me decepcionou muito e não mereceu a vitória.

Na etapa inicial, a dupla de meio-campo da França (Dimitri Yachvli e Morgan Parra) estava impossível. Com um tempo de jogo perfeito, eles comandaram a equipe dentro de campo e viram uma Inglaterra apresentar diversas falhas e cometer pênaltis bobos, permitindo que os franceses já abrissem um 6 a 0 nos primeiros 15 minutos de partida.

Perdido. É assim que o time inglês se encontrava, buscando surpreender a França com uma troca de posição constante entre Jonny Wilkinson e Flood, a equipe viu sua estratégia falhar e prejudicar tod um jogo.

Tamanha a apatia e ridicularidade do ingleses, que os franceses conseguiram dois trys na etapa inicial e abriram um incrível 16 a 0.

No segundo tempo, Martin Johnson, técnico da Inglaterra, fez o que já deveria ter feito, parou de inventar e armou o time da maneira tradicional, o que possibilitou uma enorme crescente na partida.

A França perdeu Yachvilli machucado, dando plenas condições para os ingleses tomarem as rédeas da partida, e foi o que aconteceu. Diante de uma França buscando administrar a partida, o selecionado inglês partiu pra cima, conquistou dois trys, mas a apatia era enorme, os franceses fizeram o que deveriam fazer, bela administração da partida, grande atuação da defesa e grande vitória por 19 a 12.

Grande vitória da França, que conseguiu se encaixar, já a seleção inglesa foi a grande decepção. Time apático, não criou nada, Wilinkinsson estava apagado e em meio a invenções de Martin Jonhson, a equipe está fora da Copa do Mundo de Rugby, em um jogo que o time francês fez o que quis e vai como favorito para enfrentar País de Gales.

Para fechar, lhes deixo com os meus palpites para os jogos de hoje da Copa do Mundo de Rugby, que fecham a fase de 4ªs de final:

Argentina x Nova Zelândia: Nova Zelândia
África do Sul x Austrália: Austrália

Felipão no São Paulo: Houve sondagem, acerto pouco provável

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Em meio a estas tantas notícias sobre uma possível contratação do técnico Luiz Felipe Scolari por parte do São Paulo. Acabei por apurar e recolher algumas informações.

Felipão tem vínculo até o fim de 2012 com o Palmeiras, recebe um alto salário, agrada uma parte da diretoria e do elenco, no entanto, outra parte o contesta. Tirone, presidente palmeirense, banca o técnico até o fim do contrato. Porém, o treinador já recebeu algumas sondages de Cruzeiro e Fluminense, além do São Paulo, podendo deixar o alviverde antes.

Quanto ao interesse do São Paulo, o clube procurou o técnico assim que demitiu o técnico Paulo César Carpegiani, porém, nada de concreto, apenas uma simples sondagem.

O acerto do Tricolor paulista é pouco provável. Por ter carreira no Palmeiras, Felipão não se interessa por dirigir um rival do clube, sem contar o fato de que o clube do Morumbi não é está nenhum pouco disposto a pagar um salário tão alto a um treinador.

Adílson Batista tem vínculo até o fim desse ano com o São Paulo. A equipe não deve renovar com ele e nas próximas semanas já deve começar a ter mais sondagens e especulações. Dois nomes que agradam a diretoria são Caio Júnior e Ney Franco, o primeiro não deve sair do Botafogo, o segundo terá que deixar a seleção sub-20 e Juvenal está disposto a fazer isso.

A prova da ineficácia do STJD

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, o STJD, é um dos órgãos judiciais mais constestados do Brasil. Sem nunca ter demonstrado uma função em especial, a entidade busca julgar atitudes contrárias as leis esportivas, porém, nunca mostrando da sua capacidade.

Na última semana, a ridicularidade do órgão foi posta a prova mais uma vez. Em meio a um ridículo Fortaleza x CRB, onde foi tudo arranjado e era para terminar em uma punição daquelas, o STJD fez corpo mole e não puniu nenhuma das duas equipes, em uma grande marmelada, como diz a linguagem popular.

Se não bastasse a ridícula atitude acima descrita, a entidade que rege a justiça desportiva no Brasil veio com papo de punir os gandulas do São Paulo, por causa que eles buscavam retardar o contra-ataque dos adversários quando Rogério Ceni batia uma falta, demorando a colocar outra bola em jogo.

Sem minimizar o erro do tricolor paulista, que foi uma atitude bastante errada, porém, só agora o STJD vem levar em conta esta questão dos gandulas. Uma questão até mesmo inútil, porque qualquer time que joga em casa no Brasil vê o repositor de bola favorecer a ele, mostrando que é algo que não vai mudar, não bastando uma punição aos humildes trabalhadores, já que as ordens para tais acontecimentos vem da diretoria, que precisa sim tomar consciência, parar de tomar tal atitude e ser punida.

Mas bem, em meio a tantos casos de seriedade extrema que não recebem a importância que deveriam, o STJD vem com esse papo de punir gandula. Tantos jogos arranjados, cheios de corpo mole, violência nos estádios, atitudes estúpidas dos cartolas e a entidade da justiça desportiva do Brasil quer punir gandula? SACANAGEM.

Eis mais um sinal que a função deste órgão é apenas figurar e causar problema, prejudicando ainda mais a imagem de nosso país, que em meio a tantas coisas ridículas, será sede de uma Copa do Mundo...

Depressão alviverde

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Não é novidade que o Palmeiras não vem em boa fase, não trazendo boas lembranças ao seu torcedor, que se vê cada vez mais envergonhado com seu time e será ainda mais debochados pelos rivais. Hoje, a equipe mais uma vez decepcionou e ficou apenas no empate de 1 a 1 com o lanterna América-MG, jogando em casa.

Em meio a uma semana que reinou a lei do silêncio, assim como fora dos campos, a equipe palmeirense emudeceu dentro do jogo. Não criou, nem produziu nada, diante de um adversário muito fraco, que tinha tudo a render tranquilos 3 pontos.

As tãos esperadas magias de Valdívia não apareceram, mostrando que os adversários descobriram os truques ou, o mais sensato, ele não se encontrou com a arte do futebol. Kléber não é mais o mesmo. Convenhamos, Maikon Leite e Fernandão não é dupla de ataque pro Palmeiras.

Com isso sobra uma esforçada e boa defesa, além de Marcos Assunção, o único que se salva dentro de um fraco time.

A fase não é boa e a luz no fim do túnel ainda está longe. Não adianta comprar o anti-depressivo, porque esta depressão alviverde pelo jeito vai longe...