Archive for setembro 2011

NBA e a sua já chata greve, que não dá sinais de fim

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Só quem gosta de esportes americanos e basquete sabe o como é chato ver a NBA ficar com esse lockout, greve geral que não acontecia desde 1999. No entanto, hoje, o fã da maior liga de basquete do mundo, ficou apreensivo, pois, de fato, a temporada em risco.

A última decisão tomada pela liga só serviu para aumentar, ainda mais, a preoucupação. Todos os jogos e treinos de pré-temporada acabaram cancelados, coisa a qual não aconteceu durante o lockout da NFL, mostrando que realmente a situação da NBA é delicada.

Torço muito para que a situação se amenize, apesar de, no momento, ser algo que começa a se ver disso. Para fechar, uma conclusão, a ganância (característica tão comum entre os americanos) pode acabar por estragar uma temporada inteira, provando, que a população dos Estados Unidos está provando do próprio remédio.

Incógnita sobre Vick, incógnita sobre os Eagles

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Na NFL, o Philadelphia Eagles perdeu seu último jogo para o Atlanta Falcons, mas, a derrota mais sentida, sem dúvida foi a perda do quarterback Michael Vick, que, machucado, não tem previsão de destino certo a equipe, a qual mostrou no jogo da sua contusão, sentir grande falta de seu principal jogador.

Vick se machucou no 3° quarto da partida contra os Falcons, que estava com 10 pontos de vantagem a favor dos Eagles, no entanto, o time sentiu a falta do cérebro de suas jogadas ofensivas, acabando por ser derrotado por 35 a 31.

O acontecimento do jogo de domingo ressaltou bem. Michael Vick é mais do que essencial para o time dos Eagles,mesmo não tendo números tão expressivos como os quarterbacks top de linha, no entanto, sua presença e liderança dentro do time são essenciais, tanto que com sua falta, o time sucumbe facilmente.

Membros da comissão técnica esperam Vick para o próximo jogo, contudo, outros esperam que retorne depois. Mas, uma coisa é certa, se o quarterback ter que ficar de fora por mais tempo, mais alguns tropeços poderão vir e com uma classificação ruim, o melhor time dos Eagles dos últimos tempo pode acabar vendo o sonho ir para o espaço.

Brasil e Argentina começam voando no Sul-Americano de Vôlei

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Com time completinho, Argentina vence Chile, tranquilamente


Que descaso do Sportv e da imprensa brasileira que não se dispuseram a dar um espaço nem transmitir os jogos da seleção argentina, o que salvou foi que a ESPN Deportes (a ESPN argentina) mais uma vez foi brilhante e colocou um bom textos no site deles, onde pude ter uma certa noção da partida.

Bem, o time argentino foi para o Mato Grosso com força máxima. Javier Weber, brilhantemente, treinando e Facundo Conte (foto), Quiroga e cia treinando.

Diante de um adversário bastante fraco e desconhecido, os comandados de Weber não encontraram grande dificuldades diante do Chile, acabando por vencer por 3 sets a 0 (25-23, 25-21 e 25-16).

Em alguns momentos, a equipe pecou no saque (que pode ser uma boa arma para a competição), contudo, aos poucos se acertou no ataque e no bloqueio, viu Conte, Pereyra e Solé surgirem de maneira brilhante (juntos marcaram 37 pontos de 75, mais de um terço).

Só uma alerta ao selecionado albiceleste, a equipe teve ao todo 21 erros. Número muito alto, para um jogo tão tranquilo como este contra o Chile. Pela pressão da estreia, creio que Weber não deixará que as falhas ocoressem dessa forma.

Vamos aguardar o próximo jogo para ver se os erros seguirão acontecendo e aguardar o saque entrar.

Com certa facilidade, Brasil vence Uruguai


Vi grande parte dessa partida, mas o tempo aqui está corrido, então vou direto ao assunto: Brasil jogou com muita facilidade, bloqueio foi muito bem, Thiago Alves foi o destaque individual e o adversário é bem fraco.

Amanhã, prometo, que capricho mais!

Pouco descaso

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O COB não dá apoio nenhum ao esporte universitário e, para provar um pouco mais de sua ineficácia, 
promove um ridículo evento o qual recebe o nome de Olimpíadas Escolares.

Nem perderei tempo comentando sobre mais um evento muito mal organizado neste meu querido Brasil, ainda mais com um excelente texto na internet.

Faço de minhas palavras, as mesmas do excelente Alberto Murray Neto que comentou de maneira brilhante em seu blog sobre esse faz de conta da competição.

Cavani fantástico, Milan apático

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Os primeiros minutos no estádio San Paolo mostravam um Milan com um início excelente, buscando bem o jogo e construindo boas jogadas, a equipe rossonera parecia que sairia de Nápoles com uma boa vitória, justificada por um gol logo no princípio. Só parecia.

Diante de um Napoli bastante acuado, o Milan viu o polivalente Aquilani ser o grande destaque do início da partida, quando marcou, finalizou e armou com muita qualidade, fazendo o primeiro gol da partida com uma grande infiltração na área e uma cabeçada potente, isto aos 12 minutos.

Apesar de acuado, a equipe da casa tinha Cavani como atacante e nessas condições, basta uma chance para mudar toda a situação da partida. E isto ocorreu, após uma cobrança de falta do argentino Lavezzi, o goleador uruguaio empatou a partida, 1 minuto após o gol do Milan, em um jogo que mostrava o Napoli batido em campo e muito mal, mas foram 60 segundos fundamentais para definir todos os outros 77 minutos que estavam por vir.

O time rossonero sentiu o gol de empate. Em um jogo que aparentava que seria facilmente resolvido, a situação mudou totalmente. A equipe até mantinha mais posse de bola, porém, não tinha a calma e a criatividade necessária para construir boas oportunidades. 

Já o Napoli, mesmo jogando em casa, não tomava a iniciativa, até que o Milan perdeu uma bola boba, Gargano arrancou do seu campo de defesa até a área adversária, completamente sozinho, para tocar para Cavani, com uma oportunidade dessas, o atacante não perdoa e o vira-vira acontecia no San Paolo, ainda na etapa inicial.

Se o Milan já estava um pouco desestabilizado, após o gol, ficou totalmente. Não bastava mais apenas a vontade de Aquilani para retomar a vantagem, dependia do time no total, e, este, não estava afim de jogo.

Mas bem, a etapa final poderia ter um outro jogo, contudo a situação seguiu a mesma. O Milan sempre mantendo a posse da bola, porém, não sabia o que fazer com ela. Napoli esperava mais uma oportunidade para definir o jogo, bastou uma para que Cavani colocasse a bola mais uma vez pra dentro e fechar uma atuação fantástica diante de um adversário bastante apático.

Azzuris seguem com o 100% de aproveitamento no Calcio. Já a situação do Milan já merece atenção, ainda mais com um perigoso jogo contra a Udinese no meio de semana, uma pressão maior pode se instaurar pelas bandas de Milão.

Os cortados para o Sul-Americano de Vôlei

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Hoje, a CBV divulgou os 4 jogadores que serão cortados pelo técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, que levará 12 atletas para a disputa do campeonato Sul-Americano da modalidade.

Os nomes que não disputarão a competição surpreenderam a todos. Os cortados foram o líbero Mário Jr (já que Serginho é titular absoluto e só se pode levar um jogador na posição em questão), o central Gustavo, o oposto Leandro Vissotto e o ponteiro Giba.

Os jogadores cortados não deixam de ser uma surpresa. No entanto, Bernardinho não os cortou por acaso.

Deficiência técnica não é o motivo já que todos são exímios em suas posições, o motivo pelo corte é algumas dúvidas que tem no elenco.

Para a posição de oposto, Théo e Wallace brigam pela vaga de reserva de Vissotto, com isso, nada mais justo do que um confronto direto entre ambos. Nas pontas, Murilo, Dante e Giba são favoritos, porém sobra uma vaga, na briga estão Thiago Alves e João Paulo Bravo, que deverão ser bastante usados durante o Sul-Americano para se saber qual está mais preparado.

O corte de Gustavo me leva a crer em um motivo diferente. Bernardinho deve usar a competição para testar alguma combinação, para ver quem será a dupla de centrais, como Gustavo está sem um ritmo intenso de jogo, é justificável que fique de fora.

A LISTA DE BERNARDINHO

Levantadores: Bruno e Marlon

Opostos: Theo e Wallace

Centrais: Rodrigão, Sidão e Lucão

Ponteiros: Murilo, Dante, Thiago Alves e João Paulo Bravo

Líbero: Serginho


OBS: O Campeonato Sul-Americano tem início nessa segunda-feira e terá cobertura do blog

No primeiro grande desafio, Vôlei Futuro vence Medley/Campinas

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Em uma partida marcada pelas constantes discussões entre jogadores, o Vôlei Futuro mais uma vez se aproveitou bem do fator casa e conquistou uma grande vitória sobre o Medley/Campinas por 3 sets a 1 (21/25, 25/19, 25/23 e 26/24). A partida marcou o primeiro grande desafio da equipe de Araçatuba, que, anteriormente, só havia enfrentado adversários mais fracos.

Com mais um triunfo, o time masculino segue com 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista da modalidade.

Jogando em casa,  Vôlei Futuro dominou grande parte da partida de maneira soberana. A derrota no set inicial se ocasionou muito em função de uma passagem sensacional do ponteiro Lukianetz no saque e em uma discussão entre os opostos Lorena e Bob, acabando por tirar o foco da partida.

No entanto, a derrota mostrou-se ser apenas um "acidente", já que depois a equipe do Vôlei Futuro retomou as rédeas da partida, e, diante de um rival bastante nervoso, a vitória foi construída com muita calma e alguns sustos, no entanto, o que importa é que ela veio.

Entre os meus destaques, primeiramente, gostaria de ressaltar a volta do ponteiro Oreol Camejo ao time de Araçatuba. O cubano, que estava se recuperando de contusão, voltou bem, mostrando ser uma das peças fundamentais no elenco e que tem muito a acrescer na equipe.

Outro destaque vem a ser negativo, mas o uso apenas como alerta. O líbero Thiago Brendle, que fez uma excelente última temporada pelo Vivo/Minas e estreou bem pelo Vôlei Futuro, teve algumas falhas bobas, algo que não deve acontecer, principalmente, em questão de algum jogador o qual tem uma grande importância dentro do time e é considerado um dos melhores em sua posição.

Bem, no geral, foi uma grande vitória do Vôlei Futuro, que pouco a pouco vai se entrosando e crescendo para buscar fazer uma grande temporada, vontade e time já estão prontos.

Quando o artilheiro decide...

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Roberto Soldado está muito abaixo para ser considerado um dos melhores atacantes do mundo. Com pouca técnica, o jogador vem se mostrando uma peça importantíssima para o Valencia nesse início de La Liga e, hoje, a situação não foi tão diferente. Graças a um gol do espanhol, sua equipe venceu o Sporting Gijón por 1 a 0, se mantendo com o 100% de aproveitamento na atual temporada.

No geral, o Valencia não apresentou um bom futebol. Diante de um adversário bastante fraco, a equipe dominou bem a partida. Principalmente no primeiro tempo, os Che conseguiram dar uma boa consistência em seu jogo, com Jonas jogando como meio-campista, Pablo Hernández e Canales puderam jogar bem abertos, dando condições ainda maiores para que Soldado não decepcionasse, marcando seu 5º gol em 3 jogos e decidindo a partida.

Para a etapa final, Unai Emery promoveu algumas alterações no Valencia, que apenas administrou a vantagem. Sob a entrada de Aduriz e Piatti, a equipe conseguiu criar boas jogadas na base da velocidade, muito em função do Sporting Gijón partir na base do "abafa" e deixar alguns espaços, os quais não foram muito bem aproveitados.

O time do Valencia não é Soldado e mais 10, pois existem outros bons jogadores (caso de Jonas, Pablo Hernández e a eterna promessa Canales), no entanto, quando a figura desse grande artilheiro surge, é para decidir, e, dessa maneira, a equipe pode se consolidar como a terceira potência da competição, ficando atrás apenas dos grandes Barcelona e Real Madrid.

Algumas conclusões que tirei da seleção brasileira masculina de basquete

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Após 16 anos, a seleção brasileira masculina de basquete está de volta às Olimpíadas, após uma boa campanha, em um Pré-Olímpico mais do que interessante. Abaixo, algumas conclusões que tirei após a competição.

Rubén Magnano é gênio: Tinha conhecimento de toda habilidade e conhecimento deste argentino que levou a seleção de seu país ao ouro olímpico, sendo idolatrado até hoje por lá. Mas bem, ele chegou ao Brasil com toda uma expectativa e obsessão em torno de si, como se ele fosse o salvador da pátria, e acabou por ser. Com uma equipe tumultuada por polêmicas antes da competição, armou a equipe sem que o torcedor sequer lembrasse de Leandrinho e Nenê e, dessa forma, foi até o desfecho brilhante. Em meio a tudo isso, esse argentino só pode ser uma coisa: gênio.

Nenê? Pra que?: Nenê nunca foi o jogador mais comprometido, longe disso, chegando até ser incluído entre os menos. Pediu dispensa do Pré-Olímpico e não estava ligando muito para o time, os pivôs que representariam o Brasil seria o já famoso Thiago Splitter e o, até então desconhecido, Rafael Hettsheimer. Ambos representaram muito bem a seleção e aquele brasileiro de sobrenome esquisito veio a ser um dos grandes nomes na grande campanha. Vale ressaltar que Varejão está machucado e deve almejar uma vaga para pivô também, então, para que Nenê servirá?

Temos potencial: Estamos longe de chegar a um nível de um Estados Unidos, mas o Pré-Olímpico mostrou que a seleção tem potencial para enfrentar outras equipes grandes. A vitória contra a Argentina, em plena casa do rival, foi a prova disso tudo, ainda mais com a situação de que não foi o rival que jogou mal, mas sim o Brasil que jogou bem. Nas Olimpíadas, temos tudo para fazer uma boa campanha, basta acreditar.

O coletivo é mais importante: Parece algo meio besta, mas em meio a seleções que creditam toda sua força em um único atleta, a seleção brasileira mostrou totalmente o contrário. Estrelas não tinham, então, o time se juntou e na base do conjunto passou por cima de Argentina e Porto Rico, tradicionais pedras no sapato.

Podemos fazer uma boa campanha em Londres: Deixei essa por última por ser a mais importante. Temos bons jogadores, um excelente técnico, resumindo a obra, temos um bom time, time por completo não algumas peças. Como já ressaltei no tópico "Temos potencial", temos a capacidade de chegar bem em Londres, como acreditei na vaga, que era tida como uma utopia, acredito também na campanha nas Olimpíadas, onde haverá a oportunidade de ressaltar ainda mais a volta do basquete brasileiro.

O Brasil voltou

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Depois de 15 anos, o Brasil voltou. Depois de tanto tempo amarelando na hora H, voltamos. Uma vitória emocionante, sem as estrelas da NBA, e vamos à Londres com a moral e a vontade no patamar mais alto do planeta.

Sob a excelente batuta do argentino Ruben Magnano, o Brasil chegava ao Pré-Olímpico sem Nenê e Leandrinho, a sensação de que seria mais uma tentativa frustrada de chegar as Olímpiadas assolava a equipe, porém, o amante do basquete, o fã da seleção brasileira, o tão fiel torcedor estava lá e do início com atuações irregulares ao fim com grandes atuações, não parou de acreditar em um time tão duvidoso.

Para muitos, o basquete brasileiro girava em torno da boa vontade e boas atuações de Nenê e Leandrinho, mas não. O Pré-Olímpico serviu para mostrar que temos uma base, temos um bom time com nomes que poucos acreditavam, mostrando que muitos vezes o conjunto é maior e melhor que o individual, dessa maneira e com esse grande trunfo chegamos lá.

Agora, muitos começarão a acompanhar basquete por modinha, muitos que difamaram essa seleção irão idolatrá-la, enquanto eu e milhares de outros tão fiéis torcedores vamos seguir se emocionando, acreditando em tudo o que esse time pode chegar, sempre torcendo e se emocionando, ainda mais agora, porque o Brasil está de volta ao cenário do basquete mundial.

Derrota a ser aplaudida

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Gosto de rugby. Não sou dos fãs mais fieis, muito menos exímio conhecedor da modalidade, contudo, principalmente durante a Copa do Mundo do esporte.
Iniciada ontem, o maior torneio de rugby do mundo reservou um grande jogo para hoje: Inglaterra x Argentina. Um clássico por questões históricas (disputa das Ilhas Malvinas entre ambas nações) e técnica, com isso, não poderia deixar de perder o jogo.

O time inglês é considerado um dos melhores do mundo, favorito ao título e tudo mais. Já a Argentina tem uma boa equipe, porém, ainda inferior em relação as potências do esporte, mas, com a raça como principal trunfo.

A partida atendeu as minhas expectativas. Bastante disputada e equilibrada, a Inglaterra, de virada, conquistou uma grande vitória por 13 a 9, estreando com o pé direito na Copa do Mundo.

Em meio a uma boa vitória do time inglês, enaltecerei a equipe argentina. Mesmo com um conjunto inferior, a equipe lutou, batalhou e impôs seu volume de jogo, jogando, até mesmo, muito mais que a Inglaterra.

Contudo, na hora H, o conjunto da obra faz diferença.  A Inglaterra tem mais time, cresceu, virou o jogo e ficou com a vitória.

Fecho o post com o mesmo discurso da imprensa argentina: "Derrota a ser aplaudida", porque os Pumas superaram diversas adversidades para mostrar que podem ser uma das surpresas dessa tão interessante Copa do Mundo de Rugby.

Obrigado, Rogério Ceni!

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Apenas uma coisa a dizer a Rogério Ceni: Obrigado!

Obrigado por todas as alegrias e glórias que proporcionou a mim torcedor são-paulino. Obrigado por ter feito eu ter a convicção de que jogador excelente e histórico não é só o que joga. Obrigado por fazer eu te admirar tanto e, mesmo em meio a falhas, poder dizer que era  o melhor do Brasil.

Obrigado por todos esses 999 jogos, 103 gols e infinitas defesas importâncias. Se não bastasse, só estas qualidades, obrigado por sempre se mostrar líder e grande figura dentro de campo.

Se for agadecer por tudo que já me proporcionou, o post não teria fim, então, fecho com os mais que merecidos parabéns pelos seus 1000 jogos.

Um bom sinal

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A seleção venceu? Fato. Convenceu? Talvez. Eis a situação de mais um amistoso da seleção de Mano Menezes, que quebrou um incomôdo jejum de derrotas, e venceu a nada brilhante equipe de Gana por 1 a 0, gol de Leandro Damião.

O princípio da partida com Ganso sentindo a coxa e tendo que ser substituído já desanimou muitos torcedores, que viram o tão contestado Elias entrar no jogo, e a seleção brasileira, bastante pragmática com três volantes, não apresentar o jogo que era esperado.

Com o novo quarteto ofensivo, o time se comportou muito bem. Leandro Damião mostrou que pode ser o 9 da seleção, teve um gol impedido e chegou ao outro, sempre fazendo muito bem o papel do centroavante que prende a bola lá na frente e não inventa.

Aliás, não inventar muito. Este foi o trunfo da seleção, que viu Neymar apagado e lampejos de Ronaldinho no final, porém muito pouco para o que se esperava.

Movimentação com objetivo é outra coisa que merece destaque. Buscando fazer o essencial para vencer, a equipe não agradou ao torcedor acostumado com o futebol-arte, porém, mesmo que a vitória tenha sido magra e em cima de um time fraco que jogou com um a menos o jogo inteiro, um sinal de esperança para que ela possa crescer ainda mais.

Gostei bastante do time que Mano colocou em campo. O desconhecido Fernandinho convenceu e mostrou ser um bom volante, ao dar o passe para gol e auxiliar bem o ataque. Ronaldinho estava um pouco apagado, mas percebia certo nervosismo no craque, que tem condições sim de se encaixar nessa equipe.

Resumindo, a seleção pode não ter agado a muitos torcedores, porém, pelo jeito, Mano Menezes encontrou o time ideal, que deu um bom sinal de recuperação das glórias e do nome da equipe brasileira.

Os últimos jogos da 21ª rodada do Brasileirão

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Coritiba 1 x 0 Corinthians


Em meio ao calor infernal de Curitiba, o Couto Perreira recebeu um excelente público para acompanhar ao jogo entre Coritiba e Corinthians, que reservou uma boa movimentação, porém faltou calma para haver mais chances e um jogo melhor. No final, o Coxa conquistou uma boa vitória sobre o líder do campeonato por 1 a 0.

Desde os primórdios do confronto, o time paranaense se aproveitou por estar jogando em casa e partiu pra cima do Timão, que apenas estudava o adversário e trabalhava a bola com calma. O Coritiba buscava mais o ataque, no entanto, faltou objetivo e calma para a equipe trabalhar a bola e criar boas jogadas, caso fizesse isso poderia ter construído uma vitória maior.

O Corinthians adotou uma postura cautelosa durante todo o jogo. A equipe marcava muito, se aproveitava dos espaços do rival e sabia trabalhar a bola. Dessa forma, o alvinegro se comportou de maneira mais eficaz que o adversário.

Com muitos passes errados, ambas as equipes encontraram muitas dificuldades em criar boas jogadas, até que o Coritiba, na base da vontade, decidiu apostar no jogo aéreo e Jonas conseguiu marcar o gol da vitória, que é justa por ser dada ao time que mais lutou e jogou com mais vontade, porém nada de brilhantismo.

Flamengo 1 x 3 Bahia


O Flamengo confirmou mais uma vez que não tem um bom time, ainda mais quando não pode contar com Ronaldinho. Jogando em casa, a equipe foi facilmente dominada pelo Bahia, que fez sua melhor partida no campeonato, e conquistou uma grande vitória por 3 a 1 sobre o todo-poderoso rubro-negro carioca.

A etapa inicial do Bahia foi excelente. O time surpreendeu o Flamengo, que estava muito mal, jogou de igual para igual, criou boas oportunidades e viu o seu "refugado" quarteto ofensivo (Ricardinho, Carlos Alberto, Souza e Reinaldo) passarem toda a experiência, cadenciar bem o jogo e armar as melhores oportunidades do Tricolor baiano que já matou e sacramentou a vitória no primeiro tempo, para só administrar no segundo.

Mais uma péssima atuação flamenguista. A equipe teve mais uma ridícula atuação de sua defesa, que falhou novamente. A equipe, em geral, estava apática, não tinha criatividade nenhuma, não criou nenhuma jogada de efeito e só teve seu gol de honra graças a uma cobrança de falta muito bem batida por Renato Abreu.

Uma grande e merecida vitória do Bahia. Que apesar do time inferior, entrou em campo disposto a surpreender e foi isso que fez, com direito a uma bela atuação do conjunto.

América-MG 4 x 1 Vasco


Sem Dedé, a defesa do Vasco é bizarra. Tal tese foi confirmada hoje, com atuação defensiva fraquíssima, a equipe, que no ataque também não foi grandes coisas, viu o lanterna América-MG querer jogar bola e vencer por 4 a 1 .

Com o Vasco cercado de desfalques e forte calor em Minas Gerais, o jogo teve início bastante truncados. Jogadas de efeito não vieram a acontecer, muito menos chances perigosas. A válvula de escape acabou por ser as jogadas oriundas da bola parada, incluindo um golaço de Juninho Pernambucano, contudo, quando o jogo estava equilibrado e aberto, o Coelho teve um pênalti discutível a seu favor, o que acabou por ser um dos gols da equipes.

No segundo tempo, o América pressionou muito bem o Vasco, que teve um pênalti não marcado a seu favor, e o clube mineiro aplicou fechou a boa e surpreendente goleada. O clube carioca foi prejudicado pela arbitragem, sim, porém, não jogou nada e mereceu perder.

Tudo bem, o Vasco foi prejudicado pela arbitragem, mas a equipe não jogou nada, enquanto, o América jogou bem, pressionou o adversário e, com grandes méritos, conquistou essa grande vitória.

Grêmio 4 x 0 Atlético-PR


Enquanto alguns dizem que o Atlético-MG vencer duas partidas seguidas é um presságio, eu discordo e digo que o André Lima fazer três gols em uma partida merece tal condição. O tão estranho feito veio a ocorrer e, tranquilamente, o Grêmio goleou o Atlético-PR por um sonoro 4 a 0.

Pouco tenho a falar desse jogo de um time só. Foi uma vitória mais do que tranquila do Grêmio, que apresentou um bom futebol, diante de um adversário tão fraco como o Atlético-PR, que é bom abrir o olho, porque se continuar assim passará um grande vexame.

Além do show de André Lima, gostaria de destacar a jogada dos primeiros gols gremistas. Os tentos saíram no melhor estilo argentino, toco y me voy, e mostrou que tal estilo pode ser muito bom para Celso Roth, pois sua equipe apresentou um bom futebol e se encaixou bem em tal padrão.

Palmeiras 1 x 1 Cruzeiro


O jogo que tinha tudo para ser o melhor da roda, acabou por decepcionar os amantes do futebol. Diante de uma arbitragem ridícula de Leandro Vuaden, Palmeiras e Cruzeiro não conseguiram apresentar um bom futebol e ficaram no empate de 1 a 1.

Com ambas equipes apresentando um considerável número de desfalques, a partida teve um primeiro tempo bastante ruim. Poucas chances foram criadas, ambas as equipes estavam apáticas e o jogo foi feio, mais do que isso, horripilante.

No segundo tempo, a situação deu uma melhorada. O jogo ficou agitado, o goleiro do Cruzeio, Rafael, mostrou todo seu potencial e só viu o Palmeiras chegar ao gol com Luan porque não tinha mais o que fazer. Até que Montillo mostrou o craque que é e marcou um belo gol. Até que, o senhor Leandro Vuaden marcou um pênalti RIDÍCULO a favor do clube paulista, foi tão esdruxúlo que Gilberto (meia do Cruzeiro) falou que encerraria a carreira por causa do lance, mas, para o bem do futebol, Marcos Assunção viu o jovem goleiro cruzeirense brilhar mais uma vez e sacramentar o empate.

Ao meu ver, o empate não foi justo. Mesmo com a chance de ganhar com a ajuda da arbitragem, o Palmeiras merecia a vitória, que só não veio graças a Rafael, porque o Verdão deu 20 finalizações a meta cruzeirense. A Raposa mostra que ainda não encontrou, mais uma atuação bastante ruim, salvo por mais uma boa partida do craque Montillo.

Ceará 1 x 1 Internacional


Não sei o porque, mas esperava muito pouco dessa partida, no entanto, acabei por me enganar. Jogo muito intenso e muito movimentado,  ambas as equipes jogando pra cima em busca do resultado positivo, mas, no final, prevaleceu um placar que não agradou a nenhuma das equipes: o 1 a 1.

O primeiro tempo foi um massacre do Ceará. O Vovô apresentava um bom futebol, via a velocidade de Osvaldo atormentar a defesa colorada, Muriel trabalhou bem, e, em meio a tanta pressão, a equipe conseguiu abrir apenas uma vantagem de 1 a 0.

No segundo tempo, o Ceará vacilou. Jô entrou e deixou o seu, animando o Inter para buscar a virada. O time da casa não se intimidou e também partiu pra cima, diversas chances foram desperdiçadas (algumas ridículas né Jô) e  o empate acabou por prevalecer.

Resultado justo. Ambas equipes buscaram bem o jogo e a partida foi muito equilibrada, por fim, nada mais justo que um empate com gols.

Jogando mal, Brasil se garante nas 4ªs da Copa do Mundo de Futebol de Areia

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Após uma atuação bastante ruim na estreia, quando venceu a Ucrânia nos pênaltis, a seleção brasileira de futebol de areia não conseguiu ter uma boa atuação em sua segunda partida na Copa do Mundo da modalidade. 

A equipe apresentou um futebol bastante fraco, mas com a ajuda da arbitragem e uma pitada de sorte, o time venceu o México por 5 a 2 e, com uma rodada de antecedência, se garante nas 4ªs de final da competição.

Não pude acompanhar a estreia da seleção, mas pelo que li no blog do amigo Igor Sausmikat (http://bit.ly/otY3Yv), foi um jogo bastante difícil para o Brasil. A situação de hoje não foi das mais fáceis. O México chegou a esboçar uma surpresa ao abrir o placar em um jogo que estava muito equilibrado, porém os gols salvadores de Benjamin e Betinho ajudaram muito o selecionado brasileiro.

Após tomar a virada, o México demorou a se encontrar e equilibrar novamente a partida. Quando tal situação estava vindo a ocorrer, o Brasil teve um pênalti inexistente ao seu favor, André converteu e já encaminhou a vitória brasileira, já que os mexicanos ficaram ainda mais perdidos.

Com uma boa vantagem no placar e um rival perdido, o Brasil apenas controlou e administrou, se aproveitou bem, sacramentando a vitória por 5 a 2, o México chegara a um gol de honra de pênalti.

O Brasil não conseguiu se encaixar. Está certo que é bem estranho jogar em um ambiente tão diferente como são as praias italianas, porém, não é justificativa para as péssimas situações.

Já classificado para a próxima fase, a seleção brasileira volta a jogar, para fechar sua participação na fase de grupos, nessa terça-feira, quando enfrenta o Japão.

Brasil tem muito a crescer...

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Não havia, ainda, postado nada sobre o Pré-Olímpico das Américas de Basquete, no entanto, hoje é o dia de tal post ir ao ar.

A primeira fase teve seu fim ontem. Lembrando que todas as seleções estavam divididas em dois grupos com cinco equipes em cada e as quatro primeiras equipes passam de fase, onde levam os resultados da etapa inicial e enfrentam apenas os selecionados que não estavam em seu grupo. Nessa fase, os quatro primeiros colocados avançam para as semifinais, onde os vencedores dela se garantem nas Olimpíadas de Londres.

Bem, após essa noção geral, vamos ao que interessa. A seleção brasileira passou para a segunda fase como vice-líder de seu grupo, contudo, colecionou atuações bastante ruins, diversas falhas e a sensação de mais um fiasco na obsessão em se classificar para as Olimpíadas.

O selecionado brasileiro, que vem sem Leandrinho e Nenê, credita toda suas fichas em Marcelo Huertas, que é um excelente armador, mas uma grande dependência gerada sobre ele preocupa muito, porque a equipe não se comporta nada bem no ataque quando a figura de Huertas não surge. Imprevistos, como um estouro no número de falta, podem acontecer e a seleção deve aprender a ter mais de um estilo de jogo.

Outra falha que preocupa é a marcação. Em todos os jogos, ela se revelou pífia e não teve um bom comportamento, o caminho foi aberto para os ataques rivais e o time foi falho, levando muitos pontos de bobeira, evitando vantagens maiores e, até mesmo, causando uma derrota (como foi na partida contra a República Dominicana).

Em meio a uma excelente seleção argentina e uma perigosa seleção porto-riquenha, o sonho olímpico brasileiro pode vir a ser um pesadelo.

Os 3 primeiros jogos da 21ª rodada do Brasileirão

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Figueirense 1 x 2 São Paulo


No Orlando Scarpelli não tivemos uma partida de boa qualidade. Cercado de desfalques, o São Paulo teria uma parada dura diante do Figueirense. Contudo, o Tricolor confirmou da sua eficiência fora de casa e, mesmo jogando mal, venceu o time catarinense por 2 a 1.

De fato, o time do Morumbi, mais uma vez, não apresentou um bom futebol. As mesmas falhas foram realçadas (defesa muito fraca, armação limitada e falta de um homem de referência) e, assim, a equipe foi levando uma pressão enorme do Figueirense. 

O primeiro gol de Cícero amenizou um pouco a situação, porém, os catarinenses conquistaram o empate e só um milagroso gol de Rivaldo, que não pode ser reserva, para a nada merecida vitória viesse.

Como o jogo foi fraco, não destaco um jogador em especial. Destaco a falta de eficiência do ataque do Figueirense, assim como a falta de sorte, o que ocasionou uma rídicula vitória são-paulina.

Fluminense 3 x 2 Atlético-GO


Outro jogo em que o resultado final não mostrou a verdadeira situação da partida. O Fluminense jogou muito mal, sem vontade, e viu o Atlético-GO dominar grande parte da partida, porém, ficar nervoso e não ser capaz de assegurar a grande vantagem de 2 a 0, levando uma heróica virada do clube carioca, que venceu por 3 a 2.

Desde o início, o Tricolor das Laranjeiras não apresentava um bom futebol. Sem vontade, a equipe via apenas o argentino Lanzini buscar jogo, enquanto o clube  goiano mostrou mais uma vez que pode ser a pedra no sapato dos grandes, se aproveitou da ridícula atuação do rival e abriu uma boa vantagem.

Desequilibrado, a péssima atuação e desequilíbrio do Fluminense foi ressaltado quando Rafael Moura isolou um pênalti, o que deixou claro que o Dragão viria a tornar-se zebra. No entanto, a fama de guerreiro do clube carioca veio a tona. Rafael Sóbis, de repente, quis jogar bola e fez dois, enquanto, He-Man se redimiu e sacramentou a heroica vitória.

Foi uma heróica e grande vitória do Flu? Fato. Mas, a equipe mostrou que tem muito a crescer e melhorar, porque a atuação de hoje foi horrível.

Atlético-MG 2 x 0 Avaí


É, alguns até dizem que essas duas vitórias seguidas do Galo é um presságio para o fim do mundo. Discordo, sei do potencial e da força do time mineiro, e, agora, que vai se encontrando pode ser uma grata surpresa. Confirmada por essa boa vitória por 2 a 0.

Quem diria que o duelo entre as duas equipes seria o melhor da noite? O clube mineiro começou tomando iniciativa, se mostrou bastante tranquilo quando abriu o placar, porém, o Avaí se viu pressionado e decidiu partir pra cima, acabando por retrancar o Galo, que no final, conseguiu esta grande vitória, realçando que está ressurgindo.

Como não acompanhei muito esta partida, não posso dizer tanto, mas garanto que o Atlético jogou bem e se seguir assim, pode reagir.

Sem show, Vôlei Futuro vence Atibaia

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Voltei a ir ao Ginásio Plácido Rocha nesta semana. No fim de tarde de hoje, estava eu em mais uma jornada minha para acompanhar o Vôlei Futuro. Dessa vez, foi a equipe masculina que entrara em quadra para enfrentar a boa equipe do Atibaia, em mais uma rodada do Campeonato Paulista de Vôlei.

Por ter em quadra a equipe do Vôlei Futuro, que vem renovada e em ascensão, diante do time do Atibaia, com jogadores bastante entrosados e acumulando boas atuações (inclusive uma vitória sobre o poderoso Sesi), o confronto tinha tudo para ser bastante equilibrado, porém não foi.

A equipe araçatubense não demonstrou todo seu potencial, inclusive acho que foi pior em relação ao jogo contra o Santo André (estreia da equipe em casa no Paulista), porém, a equipe jogou o bastante para não ceder espaços ao Atibaia e, com muita tranquilidade, fechar em 3 sets a 0 (25/20, 25/19 e 25/10).

Sem ter o oposto Lorena apresentando um aproveitamento tão bom, o Vôlei Futuro viu o ponteiro Dentinho, sem contar os centrais (Michael e Vini; Maurício estreou hoje e se mostrou muito bem), se destacarem bem, acabando por serem os responsáveis pelo melhor aproveitamento ofensivo da equipe.

O saque não se mostrou tão eficaz como na outra partida que acompanhei, mas a linha de recepção melhorou bastante, muito em função de ter um líbero entre os titulares, já que na última partida Mário Jr treinava com a seleção principal e Thiago Brendle jogava com a de novos, como o primeiro segue ausente, o segundo fez sua estreia e se mostrou muito, podendo fazer grande sombra ao reserva da seleção.

Mas bem, no geral, foi uma boa atuação do Vôlei Futuro. Diante de uma boa equipe, o time não mostrou o potencial a que tem condições, mas foi o bastante para vencer de maneira brilhante e gerar grande expectativa para o restante da temporada.

Em um jogaço, Vôlei Futuro vence Sollys/Osasco

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Bem, fazia tempo que não escrevia no blog sobre vôlei e nem sobre o Vôlei Futuro, equipe a qual acompanho de perto por ter sede em minha sede. Contudo, hoje, estamos de volta com posts do gênero.

Como de praxe, estive presente no Ginásio Plácido Rocha para presenciar mais um jogo da grandiosa equipe de Araçatuba e a noite prometia ser especial já que a partida seria contra o Sollys/Osasco, reunindo dois dos principais favoritos ao título do Campeonato Paulista Feminino.

A partida foi de bom nível. Bastante equilibrado, o confronto reservou algo que é bastante comum, principalmente, no vôlei feminino, que é a irregularidade e os "apagões" nas jogadoras.

Com Fernanda Garay entre as suplentes e ainda sem Paula Pequeno, o Vôlei Futuro dominou muito bem o primeiro set, a recepção falhou em diversas vezes, ataques bobos foram desperdiçados, porém prevaleceu a força da equipe da casa que venceu por 26/24.

No segundo set, a equipe araçatubense parecia outra em quadra. Os erros vieram a ser ainda piores e mais notórios, acabando por causar um grande crescimento do Osasco. Quando, a tentativa de reação veio a surgir, já era tarde, e, com muitos méritos, as visitantes venceram a parcial por 25/19.

O terceiro set lembrou muito o primeiro. Vôlei Futuro bem melhor em quadra, sufocou bem o Osasco, que pouco produziu, mas o equilíbrio seguiu grande. Em meio a ridículos erros de arbitragem, o time araçatubense acabou por triunfar com o placar de 25/23.

O quarto set foi terrível. Vôlei Futuro mais uma vez errando muito, Osasco cresceu bem e depois viu seu rival buscar a reação no final, porém a vitória ficou com a equipe da grande São Paulo que fizeram 25/22.

O tie-brake foi excelente. O Vôlei Futuro entrou do jeito que deveria se manter o jogo inteiro, o bloqueio funcionou, a levantadora Ana Tiemi realçou sua importância, as duas centrais (Waleska e Carol Gattaz) estavam muito bem e as demais jogadoras virando tudo, o Osasco não produziu nada e acabou perdendo a parcial por 15/8, sacramentando a vitória da equipe araçatubense.

Anotações e detalhes

- Nos primeiros jogos, a torcida não compareceu da maneira esperada, já hoje, o estádio estava lotado, situação que deve acontecer em toda a temporada.

- A arbitragem foi pífia. Diversos erros contra ao Vôlei Futuro e também alguns a favor. Era comum lances de dois toques e carregamento de bola do Osasco e nada de se assinalar.

- A ponteira Tandara, que jogou a última temporada pelo Vôlei Futuro e hoje está no Osasco, foi vítima de diversas brincadeiras da torcida, que a respeitou, e inclusive gritou o nome da bola quando ela errava bolas no ataque.

- Para fechar, destaco o bloqueio do Vôlei Futuro, que está muito bem postado graças a solidez de Waleska e Carol Gattaz. Fernanda Garay, apesar de ainda não estar entrosada, entrou muito bem e mostrou que pode ser um dos grandes destaques da equipe. Já a linha de recepção e saque foram os pontos fracos, mas, aos poucos, estão melhorando.

O jogo do sangue na água

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Em meio a uma onda de revoltas e protestos contra a invasão de sua nação por parte da União Soviética (URSS), a seleção húngara travou, nas Olimpíadas de Melbourne em 1956, uma verdadeira batalha contra os soviéticos, em partida válida pelas semifinais do pólo aquático.

No final do mês de outubro de 1956, o clima de tensão tomava conta da Hungria. Imensa parcela da população pedia o fim da subordinação a URSS, manifestações pacíficas acabavam com violenta repressão e, por fim, uma imensa armada de tanques soviéticos, aliada a grandes ataques aéreos, colocou fim no exército húngaro em qualquer chance de revolução na nação, que só se encontraria livre em 1991.

Mas bem, na situação citada acima que a seleção húngara masculina de pólo aquático, tida como uma das potências do esporte, foi obrigada se preparar para a competição, onde teria a grande rival URSS como uma das grandes concorrentes.

Na primeira fase, surpresa nenhuma. Os grandes favoritos (Iugoslávia, Estados Unidos, URSS, Hungria, Itália e Alemanha) passaram de fase com extrema vantagem e partiam em busca da glória olímpica, que seria definida em um confronto direto de todos contra todos, no final, a equipe com mais vitória acabaria sendo campeã.

A Hungria, apesar de turbulências internas, era a grande favorita e confirmava tal status. Até que chegou o dia 6 de dezembro, que reservava um confronto entre Hungria e URSS, em jogo que prometia ter apenas mais uma vítima do timaço húngaro, mais as rixas internas entre as duas equipes acabaram tomando conta das piscinas.

Desde seus minutos iniciais, a partida já tomava proporções. Um soco aqui, um pontapé ali, mas o talento húngaro prevalecia e a não tardou para a grande equipe abrir uma grande vantagem de 4 a 0, até que nos minutos finais do jogo, " o pau comeu", como bem diz a linguagem popular.

O soviético Valentin Prokopov estava marcando o húngaro Ervin Zádor (foto), até que ambos  começaram a trocar "elogios", contudo a paciência do jogador da URSS acabou por durar pouco e ele acabou por desferir um soco em Zádor e dessa forma a violência rolou solta.

Reservas entraram só para participar da confusão e exaltados graças as confusões extra-campo de ambas as nações, até mesmo os torcedores participaram do quebra-quebra. A arbitragem não tinha mais controle algum, acabando por suspender a partida antes de seu término, já que a piscina de Melbourne transformou em um verdadeiro campo de batalha.

Relato de Ervin Zádor, jogador húngaro, sobre a partida: "Eu olhei para o árbitro, eu disse 'Para que serve o apito?' E no momento em que fiz isso, eu sabia que tinha cometido um erro terrível. Virei para trás e com um braço esticado, ele (Valentin Prokopv) me deu um tapa na cara. Ele tentou me dar um soco. Eu vi cerca de 4.000 estrelas. Relei em meu rosto e senti o sangue quente escorrendo. E eu imediatamente disse: 'Oh meu Deus, eu não vou poder jogar o próximo jogo' ".

Mesmo com essa guerra travada nas piscinas, ambas as equipes voltaram a jogar um dia depois de toda confusão. A URSS enfrentou a Alemanha, venceu por 6 a 4, ficando com a medalha de bronze. Já a Hungria não se abateu, venceu a Iugoslávia por 2 a 1, ficando com o ouro.

Mas bem, poucos se lembram do resultado final da competição do pólo aquático nas Olimpíadas de Melbourne-1956, mas do histórico confronto do sangue na água, todos se lembram...

Obs 1: O post foi sugestão do amigo Regys Silva (@regys_silva).

Obs 2: O blog sempre estará trazendo histórias olímpicas nos próximos meses, só não garanto um dia, semana, quinzena, mês certo para fazer, pois seguirei minha disponibilidade.

Obs 3: Se quiser saber mais sobre este histórico confronto, "carinhosamente" apelidade do jogo do sangue na água, recomendo que assistem o filme "Sangue Nas Águas" que fala muito bem da partida e do contexto histórico.