Archive for 2012

Sonho de garoto

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Copa Davis é a competição mais legal que existe em todo o âmbito do tênis mundial, mas isso não vem ao caso. O que importa é que comecei a me interessar pelo esporte por causa de tal competição. Cresci vendo Guga, Flávio Saretta e Ricardo Melo buscando levar o Brasil para o grupo mundial, porém, todas as tentativas em vão.

Lembro-me perfeitamente da primeira vez que parei para acompanhar o Brasil na Davis. O ano era 2006. Tinha 9 anos de idade, não tinha muita noção da coisa. Começava a pegar gosto pelo esporte ainda mais porque desde pequeno pratico tal modalidade. Tudo isso por influência de meu pai, grande fanático por tênis.

Mas bem, a verdade é que já nessa época o Sportv detinha os direitos de transmissão dos principais campeonatos, inclusive da Copa Davis, e em casa ainda não havia tal canal na grade da operadora de TV que assinávamos. Meu pai, bastante fanático, costumava acompanhar tudo por tempo real em sites como Terra e UOL, nunca procurei entender nem saber o porque dele passar horas atualizando aquele placar sempre torcendo sem ao menos ver uma imagem da partida.

Até que em um dia decidi parar e perguntar o que era aquilo lá e o que significava tudo. Meu progenitor com toda calma do mundo parou pra me explicar toda a situação do Brasil na Davis, explicou a competição, falou de como funcionava e que era preciso ganhar aquele jogo contra a Suécia. Acabei me interessando. Puxei uma cadeira e sentei do lado dele pra acompanhar aquele placar.

E lá estávamos eu e ele gritando, batendo palmas, torcendo sem ao menos ver o jogo. Era algo indescritível, mais do que emocionante.

Lembro da decepção em ter visto o Brasil ter perdido para a Suécia naquele ano de 2006. Comecei a acompanhar e logo de cara uma decepção, só que peguei gosto pela coisa e esperava ansiosamente por mais jogos da equipe brasileira na Davis. E quando havia, era certeza lá estava eu e meu pai na frente do computador vibrando com a transmissão em tempo real.

Passou 2006, veio 2007 e derrota pra Áustria. Em 2008, o revés foi contra a Croácia. Eis que chega 2009, o sorteio aponta um confronto diante do mediano Equador em casa, para completar havia assinado o Sportv, logo de cara eu e meu pai já pensamos: esse ano acaba o calvários. Sentamos juntos para acompanhar a partida, só que nossa expectativa de vitória se foi, restou o consolo, parecia que o dia que o Brasil ia voltar para o Grupo Mundial da Copa Davis nunca ia chegar, ainda mais quando, em 2010, Belucci e cia perderam para a Índia.

2011. Uma manhã de domingo. Brasil encarava a Rússia na briga por uma vaga no grupo de elite da Davis. Mais uma vez, eu e meu pai juntos torcendo. Sabíamos que era difícil uma vitória, mas estávamos confiante. O jogo da vez era entre Bellucci e Youzhny. Um triunfo de Thomáz levava a equipe tupiniquim de volta para o alto patamar da Davis.

Não colocávamos fé no brasileiro, mas ele jogou demais (provavelmente uma das melhores atuações que já vi dele) e ele chegou a ter um match point, nos levantamos, nos abraçamos, sentimos que era hoje o dia, mas não foi. O russo ressuscitou, fechou o jogo e jogou fora nossas esperanças.

Chegou 2012. Mais uma vez jogo contra a Rússia. Sem o mesmo alarde, sem a mesma expectativa de todos os anos, tanto que eu e meu pai não paramos para acompanhar o jogo com o mesmo êxtase, até porque o jogo na tarde de sexta complicou os planos.

Sábado, 15 de setembro de 2012. Após duas vitórias no primeiro dia de disputa, basta Bruno Soares/Marcelo Mello confirmarem o favoritismo no jogo de duplas para garantir o Brasil de volta ao grupo mundial da Davis. 

Depois de estudar durante a tarde inteira, paro pra fazer um lanche, ligo a TV, brasileiros a dois pontos de se garantir no Grupo Mundial da Davis, dessa vez vejo o jogo sozinho, tudo o que foi relatado nesse texto começa a passar na minha cabeça, não consigo segurar a emoção, bola pra fora do russo. Acabou o jogo. Brasil de volta ao Grupo Mundial da Davis. Não consigo acreditar. Começo a andar pela casa. A ficha não cai de forma alguma.

Meu sonho de garoto se realizou. Não vi o jogo inteiro, não vi com meu pai. Mas vi o último ponto, vivi todo esse sofrimento, toda essa espera. Hoje é o dia. Nada mais importa. O Brasil está de volta a elite do tênis mundial.

Visando 2016, 2020 e o futuro do esporte brasileiro

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Nesta sexta-feira, popularmente conhecida como o dia de amanhã, haverá o início do primeiro Campeonato Mundial Júnior de Maratona Aquática a ser sediado no Canadá. O Brasil terá representante nas duas categorias da competição: a júnior, destinada para atletas entre 17 e 18 anos, e a juvenil, que reúne nadadores de 14 a 16 anos. Hei de se ressaltar que a competição é aberta tanto para garotos como também para garotas.

Mas bem, o que vem a caso é que já será possível ver alguns potenciais nomes que poderão brigar por um resultado seja nas Olimpíadas de 2016 como nas de 2020 e isso é o que faz com que a atenção se volte para um evento que em si não traz muitos atrativos.

Um bom desempenho, sobretudo, na categoria júnior já deverá deixar claro que alguns atletas possuem um potencial grande e merecem ser olhados de maneira diferente porque é muito provável que eles venham brigar por uma vaga nos Jogos de 2016 e possam vir ainda mais forte para 2020. 

Enquanto isso, os da categoria juvenil podem se credenciar a surpreender cada vez mais e quem sabe chegar bem para 2016, no entanto, o mais plausível é que tendem a brigar por uma vaga e, quem sabe, uma medalha quanto aos Jogos de 2020.

Chegar aqui e já falar quanto a preparação para 2016 e 2020 parece exagero. Mas não é. Se o Brasil pretende um dia ser uma potência olímpica precisar dar atenção para a base e já prestar atenção em nomes que já começam a evidenciar certa qualidade. Por isso, nada mais justo do que manter os olhos em competições destinadas em jovens seja já pensando em 2016, 2020 ou apenas no futuro do esporte brasileiro.

Representantes brasileiros na competição

Categoria Juvenil: Rodrigo Corrêa, Giovanny Lima, Mariana de Souza e Nicole Ribas
Categoria Júnior: Diogo Andrade Villarinho, Matheus Isidro, Gabriela Cordeiro e Gabriela Rocha

Calendário de provas

Sexta-feira (17/08): Júnior - Masculino e Juvenil - Feminino
Sábado (18/08): Juvenil - Masculino e Júnior - Feminino 
Domingo (19/08): Juvenil - Por Equipes e Júnior - Por Equipes

Decepcionante

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Ueno e Emane lutam pelo título do Mundial de 2011. Perdemos a chance de ver uma reedição do épico combate nos Jogos Olímpicos

Por: Felipe Ferreira (@felipepf13)

Quem gosta e acompanha judô com certeza vai se lembrar da épica final do Mundial de 2011 na categoria até 63 quilos feminina. Pela final do Mundial de 2011 realizado em Paris, a japonesa Yoshie Ueno e a francesa Gevrisie Emane travaram um combate fora de série que acabou sendo decidido no golden score e contou com triunfo da lutadora da França. Na hora do pódio, Emane foi as lágrimas para comoção geral dos franceses extasiados com a glória de sua atleta.

Além do tão épico combate, as judocas já se enfrentaram em outras três oportunidades e todas tiveram vitória da francesa. Contudo, isso tudo não deixa um certo ar de rivalidade no confronto e, claro, passa ansiedade aos fãs da modalidade, afinal, apesar da freguesia, Ueno foi campeã mundial em 2009 e 2010, creditando a ela a condição de favorita em qualquer competição que entre.

As Olimpíadas tendiam a ser a chance para a judoca japonesa, enfim, vencer e conquistar a maior glória para um esportista, o que valeria muito no histórico dos confrontos. Por isso, uma das categorias mais cercada de expectativas era a até 63 quilos feminina, tudo isso em função desse tão aguardado confronto.

A final entre Ueno e Emane era algo mais tido como mais do que certo. Tanto que muitos esqueceram que atletas com a capacidade de surpreender na prova. E esse oba-oba aparenta ter atrapalhado, graças ao fato de que nada deu certo e os fãs de judô vão ter que esperar mais para ver este grande clássico da modalidade.

A francesa foi eliminada nas 4ªs de final da mesma forma que se consagrou campeã do mundo: por um golpe no golden score. A japonesa caiu na mesma fase e nem na repescagem elas tiveram como se reencontrar, deixando os fãs do judô bastante decepcionados.

A medalha de bronze que ambas conquistaram serve como prêmio de consolação, embora, todos nós sabemos que caberia muito bem o ouro e a prata no peito delas, porque é evidente que Urska Zolnir, a medalhista de ouro, está um degrau abaixo de ambas tanto que em todas as outras competição ela sempre se manteve atrás da japonesa e da francesa, mesmo que colecionasse bons resultados.

Sem querer desvalorizar a final entre a chinesa Xu e a eslovaca Zolnir no entanto, foi decepcionante não podermos ver a reedição de um dos mais épicos confrontos dos últimos tempos.

Como consolo aos fãs do judô, não custa nada rever a final do Mundial de 2011:

Entrevista: Fabiana Beltrame

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Principal expoente do remo feminino no Brasil, Fabiana Beltrame vem colecionando glórias no esporte, que ainda carece de apoio em nosso querido país. Contudo, a remadora já vem batalhando há um bom tempo e colhe os frutos desde o ano de 2004, quando sagrou-se a primeira atleta brasileira a disputar a modalidade em uma Olimpíadas.

Ano passado, Beltrame sagrou-se campeã mundial na categoria skiff simples leve, título inédito ao esporte brasileiro. Contudo, a categoria que conseguiu sua glória máxima, infelizmente, não faz parte do cronograma olímpico. Mas, apesar deste fato, a atleta já garantiu vaga nos próximos Jogos Olímpicos na categoria skiff duplo leve, confirmando sua tamanha qualidade.

De maneira muito gentil, Fabiana aceitou conceder uma entrevista por email ao blog. Veja abaixo o papo com a grande musa do remo nacional:

Negrito: Felipe Ferreira (Blog Território Esportivo)
Normal: Fabiana Beltrame


1- O remo não é um dos esportes tão populares no Brasil e carece de um grande apoio. Quando e como veio a ideia de seguir a carreira em tal esporte como profissional?
Comecei a remar em 97, no Clube Náutico Francisco Martinelli, em Florianópolis, só de brincadeira, porque sempre gostei de praticar esportes. Mas a brincadeira começou a ficar mais séria, depois que competi meu primeiro campeonato brasileiro e venci. A partir dali meus objetivos no esporte foram crescendo, assim como meus treinamentos.

2- Em 2004, você conquistou o feito de ser a primeira remadora brasileira a disputar os Jogos Olímpicos e ainda de quebra conseguiu uma grande 14ª colocação. Qual o sentimento de ter conseguido estas duas grandes conquistas?
Fiquei muito orgulhosa das minhas conquistas. Foi a partir dali que me tornei uma referência no remo e o esporte apareceu bastante na época. Fiquei feliz em poder ajudar na divulgação dessa modalidade tão bonita.

3- No ano de 2008, mais uma vez, você garantiu vaga nas Olímpiadas. Visto que já estava mais madura, a esperança em relação a um resultado ainda melhor do que o de 4 anos atrás era grande, porém, acabou por vir a 19ª colocação, boa posição, porém, pior em relação ao desempenho dos Jogos em Atenas. O que achal que faltou para ter ido melhor em Pequim?
A preparação foi muito ruim. Até alguns meses antes dos Jogos, eu estava bem. Depois a Confederação Brasileira nos levou ao Pico das Agulhas Negras para fazer um treinamento de altitude por três semanas, logo antes dos jogos, numa temperatura de -10ª C, quando na China estava mais de 40ºC. Além de termos remado apenas algumas vezes na água. Foi uma catástrofe...

4- Após um ano sem competir em função da gravidez, sua volta se deu no ano de 2010. Neste período, você acabou por perder peso e passar da categoria pesado para a leve, acredita que este fator tenha sido fundamental para os mais recentes grandiosos resultados?
Com certeza, na categoria peso leve me tornei mais competitiva. Para a categoria aberta, eu era muito leve em comparação as minhas adversárias, já na atual categoria, a disputa ficou mais justa, por que todas competem com o mesmo peso.

5- Assim que voltou às competições em 2010, logo conseguiu um brilhante 3° lugar em uma etapa da Copa do Mundo e um sensacional 4° lugar no Mundial, onde ficou a apenas 13 centésimos de subir ao pódio. Era esperado obter tão grandiosos resultados após ter ficado este tempo afastada do esporte?
Realmente não esperava. A medalha na Copa do Mundo em 2010 foi uma surpresa muito grande e me deu mais motivação a continuar nessa categoria, pois vi que era possível conquistar resultados inéditos para o remo do Brasil.

6- O ano de 2011 foi muito marcante para sua carreira ao conseguir mais um feito inédito para o remo brasileiro. No Mundial, você acabou por conquistar a medalha de ouro, resultado simplesmente espetacular. Considera que esta medalha ajudou a dar um alavanque maior não só a sua carreira, como também para o seu esporte?
Acho que depois dessa conquista, o remo apareceu muito mais do que costumava aparecer. Agora sou vista como uma promessa de medalha nos Jogos Olímpicos, apesar de eu achar que está muito cedo pra pensar nisso.

7- A categoria que você conquistou suas maiores glórias recentes foi o single skiff peso-leve, no entanto, tal categoria não integra o cronograma olímpico. Em Londres, você disputará o double skiff peso-leve juntamente com Luana Bartholo. Como está sua adaptação a nova categoria? Quais as expectativas para os Jogos?
Estamos treinando muito para conquistar mais um bom resultado, mas ainda não podemos falar em medalha, porque somos uma formação muito nova e a Luana está apenas estreando na seleção brasileira. Ainda estou me acostumando a remar com outra pessoa, porque a maior parte da minha carreira competi sozinha, mas acredito que estamos evoluindo a cada treino e se continuarmos juntas, podemos pensar numa medalha aqui no Brasil em 2016.

8- Já têm em mente quais deverão ser suas principais adversárias na briga por uma medalha nos Jogos de Londres?
Acredito que todos os países são nossos adversários diretos, por que lá estão os melhores do mundo. Mas em minha opinião, as favoritas a medalha são Grécia, Inglaterra e Canadá. Mas de uma forma geral, todos os países europeus são muito fortes.

9- Você leva o status de musa do remo. Gosta dele? Acha que ajuda a divulgar mais seu trabalho?
Acho que faz bem para o ego e também ajuda a divulgar o esporte e acabar com o restinho de preconceito que ainda tem, de o remo ser um esporte masculino. Acho que inspira outras mulheres a também praticarem.

10- O que acha que falta para que o remo traga mais glórias e seja mais popular no Brasil?
O que falta é organização e planejamento a longo prazo, investimento na categorias de base, assim como aconteceu com o volei.

11- Muito obrigado pela entrevista! Peço que deixe um recado aos leitores do blog.
Gostaria de convidar a todos pra torcerem muito pelo Brasil nos jogos Olímpicos, especialmente o remo. Nós estamos treinando bastante para dar muito orgulho para todos os brasileiros!

Dobradinha em Londres?

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A cada ano que passa, a natação brasileira vem crescendo cada vez mais. A geração liderada por César Cielo já enxerga novos nomes surgirem e com a capacidade de brilhar no cenário internacional. O Mundial realizado em 2011 evidenciou bem isso visto que na prova dos 50m livre, o mundo viu outro grande nome conseguindo obter certo destaque junto com Cielo: Bruno Fratus.

Passou-se 2011. Entrou 2012, ano olímpico. Fratus vem crescendo cada vez mais, aumentando cada vez mais as expectativas para os Jogos de Londres, fazendo com que até possamos pensar em uma possível dobradinha na prova mais rápida da natação, o que seria simplesmente fantástico.

O Troféu Maria Lenk, principal competição da natação brasileira, deste ano, serviu para aumentar expectativas e ressaltar muito bem a capacidade tanto de Cesão como de Fratus para brigar por uma medalha em Londres.

No torneio, Cielo foi um monstro. Cravou 21s38, melhor tempo do ano nos 50m livre e melhor tempo do atleta sem maiôs tecnológicos. Tal tempo é simplesmente fantástico. Tanto que é mais de 3 centésimos mais rápido que o segundo melhor tempo do ano, vantagem enorme para uma prova de tamanha velocidade. De fato, se ele chegar bem nas Olimpíadas será complicadíssimo tirar o ouro dele.

Fratus vem surpreendendo bastante o mundo da natação e o Maria Lenk mostrou que de fato ele tem fortes chances de brigar por medalha nos Jogos. Na competição, Bruno nadou 21s70 e 21s76, dois bons tempos e que ressaltam um crescimento interessante já que nadar abaixo dos 22s sem maiô tecnológico já é um grande resultado. Mesmo que seu tempo seja o 2° melhor do ranking mundial, acho que para medalha em Londres terá que nadar abaixo disso e condições para isso o atleta vai mostrando que tem.

O momento da natação brasileiro é excelente. Nunca o Brasil esteve tão servido em uma prova, como está hoje nos 50m livre. Resta a ansiedade para ver se teremos uma dobradinha em Londres. Seria simplesmente fantástico!

Não é o fim da linha

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Na partida de abertura da série dos playoffs da NBA contra o Philadelphia 76ers, na tarde do último sábado (28), os Bulls venceram o jogo, porém perdeu seu principal jogador do Chicago Bulls, Derrick Rose, que não deve jogar mais nenhum jogo da pós-temporada atual e muito menos os Jogos Olímpicos de Londres. De fato, uma situação preocupante, mas que não deve ser qualificada como o fim da linha para a equipe de Chicago como grande parte das pessoas vem fazendo.

Durante a temporada, os Bulls já jogaram diversas vezes sem a sua principal estrela, graças a contusões, por isso, mesmo que sem querer a franquia que consagrou Michael Jordan aprendeu a jogar sem Rose e isso é um bom sinal.

Ao todo, foram 27 jogos com 18 vitórias em jogos sem Rose na temporada regular. De fato, não são números nada alarmantes e que provoquem um desespero total dos torcedores dos Bulls.

Um fator que chama atenção é o fato de que sem o armador, o time de Chicago apresenta um desempenho defensivo melhor, realmente surpreendente. E isto apenas ressalta ainda mais que a situação não merece um desespero total. 

CJ Watson e John Lucas III foram responsáveis por substituir o MVP da última temporada por diversas vezes essa temporada. É óbvio que não apresentaram o mesmo desempenho de seu companheiro, mas não foram mal, mostrando que podem ser sim gratas surpresas.

Sem Rose, a coisa é realmente mais difícil. Mas, não acho certo falar que os Bulls já eram. Os motivos estão aí.

Dupla do barulho

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É inegável que o Indianapolis Colts possui uma das mais frágeis equipes da NFL. As saídas de Pierre Garçon, Anthony Gonzalez, Dallas Clark, Jacob Tamme e Joseph Addai só contribuem para o aumento dessa fragilidade. Por essas e outras, que em tempos de vacas magras, o time apostou muito no Draft para buscar reforçar sua equipe e foi na seleção dos jogadores universitários que o time fez uma das escolhas mais interessantes: o quarterback Andrew Luck e o tight end Coby Fleener foram os escolhidos.

A dupla havia brilhado na última temporada da NCAA jogando com a universidade de Stamford e agora poderão estar reeditando a parceria na NFL. Simplesmente fantástico!

Foi uma escolha pontual. Era evidente que as posições de tight end e de quarterback eram dois lugares que estavam completamente carentes nos Colts e a equipe já buscou trazer jogadores que em tese já tem certo entrosamento em si, ou seja, chegarão já podendo jogar o fino da bola.

Os números são excelentes. Fleener recebeu 96 passes para 1543 jardas e 18 touchdowns, recorde absoluto em sua equipe da universidade. Dono de um excelente porte físico, o melhor tight end do futebol americano universitário em 2012 é um grande recebedor de passes, tanto que já chegou a fazer a função de wide receiver. 

A saída de Peyton Manning deixou os Colts órfãos de um quarterback. E os donos da 1ª escolha do draft trataram logo de draftar Andrew Luck, uma das maiores promessas da posição de todos os tempos. Com um preparo físico invejável, o jogador já chega mais preparado que seus companheiros de posições vindo da universidade visto que a equipe de Stamford é uma das poucas que joga de maneira semelhante aos times da NFL.

Donos de uma parceria de sucesso na NCAA, Luck e Fleener tem a oportunidade de se reencontrarem na NFL. Épico, de fato. Agora, resta a expectativa e a ansiedade para ver o que esta dupla do barulho produzirá na tão poderosa liga profissional.

A seleção e o vôlei agradecem

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Ricardinho de volta à seleção: quem ganha é o vôlei...

Bernardinho atendeu o clamor popular. Estava quieto, não falou nada, soltou a pré-lista da seleção brasileira masculina de vôlei relativa à Liga Mundial e às Olimpíadas. Ricardinho estava nela. Poucos acreditavam que ele estaria na lista definitiva, porém, o treinador seguiu o ditado ("A voz do povo é a voz de Deus") e tomou a decisão mais sensata, decretando a volta do levantador à seleção.

Quem ficou de fora na posição de levantador, foi Marlon. Responsável por ser o reserva de Bruninho durante todo o ciclo olímpico, o jogador do RJX não fez uma boa temporada na equipe de Eike Batista. Em compensação, Ricardinho, mesmo com 37 anos, encantava os olhos dos amantes do vôlei mantendo uma regularidade enorme e colecionando jogadas de efeito no Vôlei Futuro.

Não há como negar. O capitão do ouro em 2004 é o levantador com maior capacidade em relação a todos os outros companheiros de posição. Frente a toda pressão, Bruninho vai muito bem, Marlon tem qualidade, Willian fez uma brilhante Superliga com o Cruzeiro, Rapha já vem a bastante tempo jogando bem no vôlei italiano. Contudo, nenhum tem a mesma genialidade de Ricardinho tanto que ele acaba por ser a principal fonte de inspiração dos demais jogadores.

O personagem principal da grade confusão no Pan de 2007, o levantador chega com respaldo e briga pra ser titular. Se irá jogar depende de Bernardinho. No entanto, é mais do que plausível que a presença de Ricardo tanto na Liga Mundial como na Olimpíada que é.

Em duas competições de tamanha importância, experiência conta muito, ainda mais nos Jogos de Londres. Isto que não conto o fato do jogador do Vôlei Futuro ser um grande gênio do vôlei e apresentar uma incrível capacidade de decidir jogos.

Ricardinho seria titular absoluto na seleção atual caso fosse técnico da seleção, esta é a maior dúvida, mas Bernardinho, de fato, deve testá-lo. Confusões antigas à parte, uma coisa é certa com todo esse caso de reconciliação quem ganhará é a seleção brasileira por poder contar com um atleta de tamanha qualidade e o vôlei mundial que terá um grande personagem para o espetáculo.

Diário de bordo

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Eu vi essa cena diretamente das arquibancadas do Adib Moyses Dib, podem ficar com inveja (Foto: Vipcomm)

Vocês bem sabe que eu sou um grande fã de vôlei e da equipe do Vôlei Futuro, que é o time da minha cidade. Bem, eu deixei de ir em dois jogos apenas aqui em Araçatuba, acompanhei praticamente todos e não poderia deixar de ir na final contra o Sada/Cruzeiro no que era o capítulo final da epopeia vôlei futurista na Superliga Masculina.

Bem, para que desse certo de eu ir a São Bernardo do Campo, a jornada começou muito antes da noite da última sexta-feira. Na segunda-feira passada (18), recebi a missão de ter que ficar sentado no ginásio em meio a várias pessoas por algumas horas afim de garantir uma vaga em um dos 35 ônibus cedidos pela diretoria do Vôlei Futuro para a final. Bem, passou 1, 2, 3, 4 horas (talvez foi mais, eu não me preocupei em contar) e consegui garantir a vaga no ônibus de número 11, ficando apenas a ansiedade exalando (#BoleragemStyle) para que chegasse sexta para a viagem.

Sexta-feira. 10 horas da noite, estádio lotado não para ver o jogo, mas para organizar a viagem. E lá se foram o ônibus 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13 e 14. Até que chegou a vez do meu ônibus sair, demora oriunda do fato da pessoa responsável por organizar as coisas ter uma velocidade de Rubens Barrichello, até que perceberam que precisava de mais gente pra ajudar, mandaram mais e, enfim, ajeitaram as coisas e podemos sair para a viagem de pouco mais ou pouco menos 500 km.

Resumindo a viagem de ida em apenas uma letra:

Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...

Sim, eu só dormi e não tenho nada a falar. Acordei somente nas proximidades de São Bernardo já com a organização dos ônibus para que chegássemos em comboio no ginásio com escolta da polícia.

Tudo organizado. 35 ônibus, polícia escoltando e eu estava me sentindo no melhor estilo VAI CURINTCHIA, ou seja, maloqueiro sofredor. Chegando nas proximidades do estádio, vimos a torcida organizada de futebol do Cruzeiro que no caso frequenta os jogos de vôlei e alguns poucos verdadeiros torcedores. 

Tudo já ajeitado. Entramos no ginásio Adib Moyses Dib, juntamente com minha família sentei bastante próximo da onde os profissionais de imprensa entravam e saíam, local perfeito para a diversão pré-jogo. O primeiro a passar foi a Leila, ex-jogadora e comentarista da Globo, chamei ela e ela não olhou. Depois, foi o narrador da Globo, Luiz Carlos Jr, e cornetei ele pelo fato dele sempre se posicionar contra o time do Vôlei Futuro:

"Ô Luiz Carlos, vê se não torce contra o Vôlei Futuro hoje não hein". Ele deu um sorrisinho amarelo e me mandou um joinha. Rápida observação: ele não seguiu minha orientação e torceu contra do mesmo jeito. 

Outro que passou lá perto e inclusive sentou perto deste humilde blogueiro foi Luziomar de Moura, técnico campeão da edição deste ano da Superliga Feminina com o Sollys/Osasco e que iria comentar o jogo pelo Esporte Interativo, logo estabeleci contato com ele:

"Ô Luziomar, é sacanagem viu... Vocês perdem a Hooker, contrata a Sheila e mais uma vez vocês vão ter um timaço. Tem que deixar de ser egoísta, deixa o Vôlei Futuro ganhar na próxima temporada". A resposta foi semelhante a do Luiz Carlos Jr, recebi um joinha e um sorriso, só que este não foi amarelo.

Enquanto o jogo não começava e a tensão seguia exalando (#BoleragemStyle 2), parei um pouco pra observar duas coisas. A primeira, é como a torcida de futebol do Cruzeiro não condiz com o vôlei, os cara tirou tudo a camiseta e estavam pulando igual animais, estragando aquele ambiente familiar e agradável que o vôlei tinha, mas tudo bem, até que eles se comportaram bem. A segunda, é como o André Henning, narrador do Esporte Interativo que estava fazendo o pré-jogo lá perto da onde estava, parece com o Dobby do Harry Potter, mas bem, deixa isso pra lá.

Até que chegou a hora. O jogo começou. E logo no começo tivemos um dos mais épicos momentos da partida, Camejo, ponta do Vôlei Futuro, balançou a rede (lembrando que estamos falando de vôlei, ou seja, entenda isso da forma que está escrito, já que não tem como fazer gol no vôlei e se aproveitar do sentido denotativo da palavra) e comemorou de frente pros jogadores do Cruzeiro, começando o pau. Lorena, nosso tão querido maluco-beleza, foi pro lado cruzeirense da quadra com o intuito de resolver o problema da forma antiga, até que para minha tristeza visto que estava louco pra ver o pau comer, o juiz apartou a briga e deu cartão amarelo pros jogadores.

Com os nervos já acalmados, voltamos a ter um jogo de vôlei e o primeiro set foi do Vôlei Futuro. No segundo set, o Cruzeiro venceu. E no terceiro, aconteceu o mais drástico momento da partida, o MITO Lorena caiu na quadra, começou a chorar de dor, sim, o principal jogador da equipe araçatubense foi obrigado a sair e assim desestabilizou tudo, dando plenas condições para os cruzeirenses vencerem, o que realmente ocorreu.

Vitória justa e merecida do time que é o mais entrosado e acertado da Superliga. Realmente, os mineiros jogaram mais, foram melhores do que o Vôlei Futuro, que teve a infelicidade ocorrida com Lorena, e ficaram com o título, graças a um equilíbrio fantástico do time.

Restava a viagem de volta. E o Vôlei Futuro ter perdido é o de menos, o que com certeza ficou é a paixão pelo esporte e a diversão da viagem.

Observação final: a viagem de volta foi tão chata que nem vou falar nada.

Ah, o povo americano...

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Toda vez que olhava para a figura do venezuelano Ozzie Guillen, treinador do Miami Marlins na MLB, sempre me via a mente aquela figura de latino doidão, que ama Che Guevara e cia, odeia o capitalismo e tem amigos traficantes (profissão que muitas vezes é exercida pelos latinos doidões), mas bem, isso não vem a caso. O que me faz vir aqui (depois de um longo período parado) é para falar da punição que Guillen levou por elogiar Fidel Castro. 

O técnico declarou a frase: "Eu amo Fidel Castro". Isso em uma entrevista a conceituada revista Time. Vale ressaltar que ele disse essa frase nos Estados Unidos e lá nada relacionado a Cuba e muito menos a Fidel Castro pega bem. Consequência disso tudo: os americanos difamando o treinador do clube de Miami, latinos que vivem na região da sede da equipe idolatrando-o, imprensa se posicionando de certa maneira contra, resumindo, aconteceu o maior fuzuê. Buscando se manter bem com a massa nacionalista norte-americana, a diretoria do Marlins suspendeu Guillen por 5 jogos.

Essa suspensão fez recair uma coisa sobre a minha cabeça: cadê a liberdade de expressão?

Tudo bem que o venezuelano tem que entender as circunstâncias do local onde trabalha e que tinha condições da confusão que armaria antes de falar, mas, o país é livre, todo mundo fala o que quiser, aonde quiser, a hora que quiser.

Um exemplo, eu sou brasileiro, jogo em um time de futebol do país, de repente, de uma hora pra outra, vou dar entrevista pra uma revista e digo: "Eu amo Maradona". Eu não fiz nada de errado no serviço, extra-campo falei algo que não pega bem no Brasil, pode ser falta de ética, no entanto, estou no direito de falar o que quiser e não é justo ser punido por isso.

Ozzie Guillen não fez nada de errado no serviço, vai começando agora a temporada da MLB frente ao comando do time e ainda está se consolidando. Por isso, não adianta ser queimado por uma declaração que vai contra os princípios políticos dos tão patrióticos norte-americanos.

Peyton pensou bem...

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Enfim a novela Peyton Manning acabou na NFL. Enquanto a temporada não começa, as transações vem aquecendo os bastidores ainda mais com o grande quarterback no mercado após ter anunciado que deixaria o Indianapolis Colts. Após indas e vindas, além dos mais diversos, ontem, o destino de Peyton se desdenhou e hoje foi anunciado de maneira oficial: o astro irá defender o Denver Broncos na próxima temporada.

O desfecho do negócio surpreendeu a muitos que consideravam que o Broncos não seria o destino de Manning com a presença do mito Tim Tebow em seu plantel. Mas, os esportes americanos provocam reviravoltas e, o fim da novela Manning apenas sacramenta o início de mais uma saga: para onde vai Tebow?  Já que o jogador seguirá pelas bandas de Denver. Mas, isto é assunto para outro post, mas, uma coisa é certa: há tempos, o período de transações da NFL não trazia tantas emoções.


Para muitos, Tim Tebow poderia ser o QB dos Broncos. Qualidade tem, mas, na mesma proporção, é inconstante e é nesse ponto que preocupava, fazendo com que os executivos da franquia de Denver se preocupasse em trazer um quarterback de regularidade maior. Peyton Manning foi o tiro certeiro, mesmo que a saída do dono do tebowing possa causar certas turbulências internas.

É inegável a qualidade dos Broncos. O time não é brilhante, mas tem uma tamanha capacidade podendo chegar aos playoffs sem maiores problemas, Super Bowl é um sonho distante, mas, não seria surpresa pra ninguém Peyton Manning comandar o time para uma epopeia épica, mas, é mais do que claro de que existem times na NFL mais bem preparados.

Talvez, o maior trunfo da ida da super estrela para Denver esteja no fato de que o jogo do time se enquadre bem a Peyton e não exija muito de sua condição física, já que está voltando de contusão. Uma relativa melhora no jogo terrestre faria Peyton se sentir no paraíso, já que o corpo defensivo dos Broncos é muito forte. 

Por essas e outras, o Broncos pode ser considerado o melhor destino para Manning, ainda mais se comparado a outros times que demonstraram interesse no QB. Se todo o investimento trará retorno e tudo terminará em um conto de fadas, só o tempo dirá...

Aviso

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Decidi organizar as coisas. Vou manter este endereço para falar de todos os esportes, menos o futebol. Para seguir dando atenção ao tão querido esporte bretão, criei um endereço alternativo: http://futebolplanet.wordpress.com.

Tal medida foi tomada para dar uma organizada neste blog, que estava muito focado em futebol. Seguirei atualizando ele, assim como o Futebol Planet.

Espero a compreensão de todos,
Felipe Ferreira

E os Sabres, ligeiramente, saem na frente...

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Zack Kasian chega ao Vancouver Cannucks, que abriu mão do promissor Cody Hodgson


Na última terça-feira (28), aconteceu o último dia de trocas da NHL e uma transação em especial chamou a atenção dos fãs do esportes. Atual vice-campeão da liga norte-americana de hóquei no gelo, o Vancouver Cannucks e o Buffalo Sabres anunciaram a troca entre o promissor Cody Hodgson (jogador do time canadense), que vinha fazendo uma boa temporada, e o talentoso Zack Kassian, draftado em 2009 e uma das grandes apostas para o futuro.

Quando li sobre tal troca, a surpresa logo me tomou. O novato Hodgson não vinha decepcionando. Se encaixou muito bem nos Cannucks e vinha obtendo relativo destaque, tanto que acabou eleito o melhor novato da liga no mês. Contudo, é mais do que notório de que a equipe canadense tem opções melhores em seu elenco. Jogadores como Henrik e Daniel Sedin, Ryan Kesler e Alex Burrows se mantém um passo a frente do jovem, que passa a ser uma boa opção. 

O novato Cody Hodgson agora é do Buffalo Sabres

Em meio a toda essa situação, logo pensei, jogador jovem e com potencial, precisa de mais espaço e é provável que nos Sabres, Hodgson consiga obter uma condição de destaque superior a que tinha nos Cannucks, mesmo que tenha entrado muito bem na franquia de Vancouver.

Agora, quanto a chegada de Zack Kassian ao Cannucks, uma coisa já tem de se ressaltar logo de cara: Kassian chega a equipe para cobrir uma função no time que falta e que, segundo alguns, foi uma das razões da equipe não ter conquistado  a Stanley Cup, esta função é um jogador com força, que aguente chegadas fortes e tenha qualidade.

O ex-jogador dos Sabres tem muita força, assim como muito talento, ou seja, ocupa a condição deseja pela equipe canadense. Kassian tem um futuro bastante promissor, mas, ainda é muito imaturo e inexperiente. Ele chega a Vancouver com a missão de ser uma joia a ser lapidada por seu novo clube. E com isso, recai a incógnita sobre ele. Apesar das mais diversas dúvidas, a chegada do atleta é muito importante, pois, vem a ter qualidades e características que nenhum outro jogador nos Cannucks tem, com isso, assim que se encaixar, possui plenas condições de brilhar.

Por fim, a clássica pergunta de uma troca: quem saiu ganhando e quem saiu perdendo? Foi equilibrada. Ambos os times conseguiram bons jogadores. Todavia, os Sabres tem uma vantagem, Cody Hodgson já encarnou o perfil de jogador da NHL, já chega para jogar e com o status de excelente opção. Ao contrário de Zack Kassian que, mesmo com todos reconhecendo a sua capacidade, vê o status de incógnita chegar até ele, graças a toda sua falta de experiência.

Surpresa? Nem um pouco

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Recentemente, estava ouvindo a cobertura pós-jogo de uma partida do Vôlei Futuro de uma rádio daqui de Araçatuba e em entrevista a emissora, o técnico do time araçatubense, Paulo Coco, ressaltou o equilíbrio da atual edição da Superliga Feminina e disse estar surpreso de certa forma com este grande início da equipe do Rio de Janeiro, já que até agora a equipe do técnico Bernardinho perdeu apenas um jogo na competição logo na estreia e já se mantém de maneira soberana na primeira colocação da tabela. Pensei muito bem sobre isso e acabo por discordar do excelente treinador.

Está certo que Sollys/Osasco, Vôlei Futuro e inclusive outras equipes, tem capacidade para fazer maior frente e trazer maiores dificuldades ao time carioca, que venceu sem enormes dificuldades seus dois principais adversários na briga pelo título. Apesar de tudo e o que mais tem de se ressaltar é a força do Rio de Janeiro.

O Rio é um time bem entrosado, com excelente elenco, uma base sólida e um técnico fora-de-série. Grandes qualidades não faltam. Listar as qualidades nome-a-nome é bastante complicado, por isso, ressalto duas jogadoras em especial. 

A cada dia que passa me surpreendo com a oposta Sheila, regularidade tremenda, capacidade tamanha e uma capacidade de decisão enorme, peça mais do que importante para uma competição tão forte como a Superliga.

A outra atleta é Fernanda Venturini. Com 41 anos, a levantadora voltou a jogar vôlei nesta temporada e mostrou que o dom segue intacto. Impondo jogadas de efeito, aplicando uma velocidade e qualidade tamanha ao jogo, além de manter o mesmo estilo e comportamento do passado, fazem com que a jogadora se consolide como um dos grandes destaques desta Superliga.

Qualidade se tem para dar e vender, por isso, esta brilhante primeira fase que o Rio de Janeiro vai fazendo não me surpreende nem um pouco. E, tudo se caminha, para que a hierarquia na Superliga se mantenha.

Que tal um All-Star Weekend no Brasil?

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Neste fim-de-semana está acontecendo, em Orlando, o All-Star Weekend da NBA. Por essa ocasião, decidi ressuscitar um texto meu que sugere um All-Star Weekend no Brasil, utilizando do futebol. Eu fiz algumas alterações no texto para adequar ao contexto do dia de hoje. A postagem original foi publicada no ano passado no portal Supergrom.

A NBA, liga de basquete norte-americana, promove uma vez a cada temporada o All-Star Weekend, um fim-de-semana onde celebridades, jogadores e ex-jogadores se reúnem em um único ideal abrilhantar ainda mais o basquete.
Esta verdadeira festa teve início na noite de hoje, quando tivemos o Jogo das Celebridades, além do desafio dos novatos, . Amanhã, teremos o desafio de habilidades, desafios de 3 pontos e concurso de enterradas. E domingo, ocorrerá a partida entre as estrelas da NBA.
Sem dúvida é show de bola este festival, mas agora imagine só uma festa parecida com essa no futebol brasileiro? Seguiria os mesmos moldes em relação a da NBA. Na sexta, haveria o Jogo das Celebridades, onde atores e músicos se encontram para um jogo e depois o Desafio dos Novatos, onde poderia haver um amistoso entre uma Seleção Brasileira Sub-20 contra uma Sub-23. No sábado, poderia haver desafio de cobranças de falta e de dribles, e fechar com um amistoso de masters. No domingo, ocorreria o Jogo das Estrelas, onde os melhores jogadores do Brasileirão, que seriam escolhidos por votação popular, se enfrentariam em times que especialistas escolheriam.
Sem dúvida seria espetacular esta All-Star Weekend que propus porém basta força de vontade da CBF, que não faz nada para abrilhantar ainda mais o futebol brasileiro, além de que um pouco de criatividade e ousadia a mais no povo brasileiro para abrilhantar o seu tão amado esporte também seria algo plausível. Contudo, o calendário mal feito que pretere os fracos estaduais, infelizmente, tem que ser seguido.

Sobreaviso

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Lembro-me muito bem de quando escrevi sobre os brasileiros na Libertadores, tratei o Corinthians como incógnita. Não pelo retrospecto negativo na competição, mas sim pela jogabilidade do time de Tite. Atualmente, o Timão é uma equipe que busca o 1 a 0 sempre, joga pra vencer pelo placar mínimo e no sufoco. Tudo isto é bom pela ânsia pela vitória, todavia, é algo duro quando se vê que a equipe não sabe se comportar bem quando está em condições adversas, por essas e outras trato o Alvinegro como incógnita na Libertadores.

No empate de 1 a 1 contra a fraca equipe do Deportivo Táchira, vimos isso. Depois que o bom Hererra se aproveitou de bobeira do goleiro Júlio César e do zagueiro Chicão para abrir o placar para os venezuelanos, o Corinthians demonstrou um claro desequilíbrio emocional, ressaltando que a equipe encontra dificuldades de jogar em desvantagem. Em meio a tudo isso, algo é bastante destacável: time campeão brasileiro e que quer ganhar a Libertadores não pode sentir gol de uma equipe que não vem conseguindo se destacar em patamar venezuelano.

O resultado não é tão ruim. Poderia ser melhor, com certeza. Contudo, dado que o grupo é teoricamente tranquilo, este empate é interessante para o Corinthians, por servir de sobreaviso, mostrando que as coisas ainda não estão muito ajeitadas e tendem a ficar melhor.

Falando um pouco do jogo, o que vimos no primeiro tempo foi um Timão receoso, tomou o gol e sentiu bastante, sem contar que deveria se impor por ter mais time, mas não tentou. No segundo tempo, a coisa melhorou, o fato de Liédson não estar 100% fisicamente atrapalha, Alex entrou, melhorou o meio-campo e deu condições para Paulinho avançar com mais perigo. No fim, um justo empate de 1 a 1.

Apenas um acidente...

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Assim como todos os amantes da Libertadores e do futebol sul-americano em geral, estava ansioso para ver a Universidad de Chile estreando na maior competição de clubes da América do Sul. Mesmo que tenha perdido alguns nomes importantes (entre eles, o craque Eduardo Vargas), La U chega com o status de candidata ao título. Contudo, a estreia do time não foi das melhores, mesmo tendo um excelente plantel, os chilenos sucumbiram diante do pouco brilhante Atlético Nacional, na Colômbia.

Mesmo tendo perdido o bom zagueiro Marcos González para o Flamengo, a defesa do time chileno segue muito forte. Tanto que no início de jogo, parte da qual achei que estava vendo um jogo do Barcelona pela velocidade dos toques de ambas as equipes, o Nacional se acomodou melhor em campo, se aproveitou muito da torcida e, fez o certo, partiu pra pressão. Todavia, a linha de trás da La U segue sendo um dos pontos fortes do time, tanto que o primeiro gol dos colombianos só saiu no jogo aéreo em tento assinalado pelo recém-chegado e bom lateral Juan David Valencia.

Com a entrada de Raúl Ruídiaz no segundo tempo, as coisas deram uma melhorada para a Universidad. Ruídiaz, que deve ser responsável por exercer a função de Vargas, deu um ar novo a sua equipe, que passou a trabalhar melhor a bola, todavia, o clube chileno passou a jogar de maneira precipitada, colecionando bobeiras e dando espaço de sobra para os colombianos. Com isso tudo, o artilheiro Pabón, depois de bastante se esforçar, conseguiu marcar o segundo gol em um momento em que o empate não seria injusto, mas, as bobeiras da La U acabaram por pesar.

Veremos a tão comentada Universidad de Chille passar vergonha na Libertadores? Ainda é muito cedo pra falar. Equipe está voltando somente agora, perdeu bons nomes, mas se reforçou muito bem, ainda boto fé no time que acabou por ter apenas um simples acidente de percurso. Algo que não deve atrapalhar o time na fase de grupos, o elenco é bom e assim que se entrosar tem tudo para repetir as boas atuações do segundo semestre de 2011. Se obterá o mesmo êxito, isso ninguém sabe.

Os gols da peleja:

E tem gente que disse que foi mal investimento...

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Como diria a música do Sílvio Santos, em ritmo de festa, vou escrevendo esse texto. A maior competição de clubes do planeta, a UEFA Champions League voltou com a fase de 8ªs de final. Na volta, o Barcelona não jogou tudo o que sabe e a equipe venceu o Bayer Leverkusen, fora de casa, por 3 a 1. Com este triunfo, um dado me chamou a atenção, esta foi a primeira vez que um time venceu por mais de uma vez na Bay Arena na Champions, bem, dado pouco significativo mas interessante, ainda mais por saber que o Leverkusen não faz uma boa campanha jogando em casa na Bundesliga, contudo, isto é outra história e preciso falar sobre o que realmente importa, ou seja, o jogo.

Além da torcida cantar e dançar a mais bela música que já ouvi (sem ironia), o "Ai Se Eu Te Pego", o jogo teve mais coisas legais. A começar que o Bayer conseguiu encaixar um sistema de marcação muito bem formulado pelo seu técnico Robin Dutt, que conseguiu ser bastante eficiente, tanto que Fabrégas e Messi pouco apareceram no jogo, aliás, o único momento que o argentinou apareceu na primeira etapa com brilhantismo, foi quando ele lançou para Alexis Sánchez abrir o placar.

Mas, tudo bem, marcar da maneira que estava marcando acarretou algumas consequências ao clube alemão. Com os zagueiros ocupando a maior parte do campo e o time jogando recuado, os jogadores de frente não apareceram tanto e o Leverkusen pouco criou na etapa inicial. Mas, no segundo tempo, o time decidiu ser ousado e sair para o jogo, se aproveitou da deficiente marcação pelas laterais do Barça e empatou o jogo para a torcida se animar mais do que no intervalo com o hit de Michel Teló. Mas, quando se é ousado contra os catalães, você não consegue ser alegre como bem diz o lema de Neymar, a alegria foi para Messi e cia. Alexis, mais uma vez muito bem, marcou mais um e o tal do Lionel definiu a vitória.

Após a partida e ver que Alexis Sánchez marcou dois gols apenas uma coisa me veio a cabeça: o fato de me lembrar que quando o chileno foi contratado pelo Barcelona, eu enchi a bola dele, pois realmente tinha consciência de que daria certo na Espanha após ter brilhado na Udinese e, tem sempre aquele brasileiro patriota que não liga para os times menores da Europa e quer dar opinião, colegas meus disseram que o jogador era fraco, eu fiquei quieto. Aguardei a resposta do "meu" pupilo no campo. Não deu outra, 8 gols em 13 jogos e o fato de ter sido decisivo em muitos jogos. E, por incrível que pareça. teve gente que disse que foi mal investimento...

Os gols do jogo:

O ritmo fez diferença

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Não me pergunte o motivo, mas eu sinto um enorme prazer em ver a Europa League. Tudo isso vem pelo fato da UEL ser uma competição democrática em que podermos ver equipes dos mais diversos países do continente europeu, além de que, as potências não costumam jogar e o equilíbrio do campeonato é algo sensacional. Sei que muitos clubes não dão o devido valor a competição, mas eu dou e estou sempre em contato com o campeonato. 

A fase de mata-mata começou hoje com um jogo em um horário, em relação a Brasília, pouco convencional a quem se acostumou com o futebol europeu nas tardes do meio de semana: 9h. Mas bem, na Rússia, Rubin Kazan e Olympiakos se enfrentaram pela partida de ida da 2ª fase. Em campo, a vantagem ficou com os gregos que jogarão em casa em boas condições já que venceram por 1 a 0 na condição de visitante.

A partida não foi tão intensa. Com a bola rolando a uma temperatura de -12°C, vimos um jogo bastante frio, sem muitas chances criadas para ambos os lados. Como o Campeonato Russo está em pausa, ficou notório a falta de ritmo dos jogadores do Rubin Kazan, que só foi criar sua primeira chance no segundo tempo. Tudo isto pesou a favor do Olympiakos que se aproveitou bem e, assim, assumiu o controle da partida e viu David Fuster ser responsável por marcar o único gol da partida.

Bem que o clube russo poderia alcançar o empate. Jogando com um jogador a mais desde os 28 minutos da segunda etapa, a equipe estava, claramente, sentindo a falta de jogo. Chegando a perder um pênalti em que Roy Carroll (sim, aquele mesmo goleiro ex-Manchester United está no futebol grego e na condição de reserva) alcançou a defesa.

Todavia, apesar de tudo, vimos um jogo fraco, que poderia ser bastante melhor caso tivéssemos um Rubin Kazan com maior ritmo de jogo. O Olympiakos, que persegue o Panathinaikos de perto no campeonato nacional em busca da liderança, consegue um baita de um resultado. Agora é manter a concentração diante de sua fanática torcida para já carimbar a vaga as 8ªs de final.

O gol do jogo:

Os argentinos na Libertadores

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Santiago "El Tanque" Silva, uma das apostas do Boca para a Libertadores 

Como a cada dia que passa estou gostando mais do futebol argentino e buscando me especializar mais, decidi por fazer com os clubes argentinos o mesmo que fiz com os clubes brasileiros. Bem, aqui vai minhas perspectivas e análise dos cinco clubes da Argentina que estarão na Libertadores.

Boca Juniors: De maneira soberana, conquistou o Apertura em 2011. Aos poucos, vai buscando retomar o mesmo patamar que tinha a pouco tempo atrás. A equipe de Falcioni não joga bonito, mas consegue bons resultados e com o futebol eficiente, pode ir muito bem na Libertadores. A defesa e o meio-campo são bastante sólidos, aliás, o meio fica ainda mais forte com a chegada de Ledesma. Riquelme aparece como o maestro do time, já no ataque temos Santiago "El Tanque" Silva (que poderá jogar apenas a Libertadores), jogador que brilhou no Vélez e a promessa de gols do xeneize para a competição.

Vélez Sarsfield: Divide com o Boca o status de melhor argentino na Libertadores. A defesa não é brilhante, mas está bem entrosada. O meio-campo sofre com a desconfiança sobre um volante bom, mas vê um excelente trio aparecendo com Zapata, Fernandez e o excelente Burrito Martínez, tais jogadores foram responsáveis por colocar o Vélez em um patamar de destaque no primeiro semestre de 2011, ainda no meio-campo, o bom Federico Insúa foi contratado e tem tudo para aparece bem. No ataque, Óbolo (ex-Arsenal de Sarandí) foi contratado, bom jogador, que terá como parceiro o excelente Lucas Pratto, que fechou ontem com a equipe. Com um time bem formado e com nomes bastante interessantes, o Vélez tem tudo para chegar forte e, inclusive, brigar com força pelo título.

Lanús: Constantemente indo bem em competições tanto de âmbito nacional como internacional, o Lanús vem com um bom time, não muito abaixo de Boca e Vélez, e com a condição de poder surpreender os brasileiros, que conhecem pouco do time, que não conquistou nenhum título de expressão ainda, um empecilho. No elenco, o destaque maior fica para a excelente dupla de armadores, Mauro Camaronesi e Diego Valeri, jogadores gabaritados e de excelente qualidade.

Godoy Cruz: O grupo no qual caiu é bastante difícil. O time não fez nenhuma contratação gabaritada e vem de técnico novo, Ney Pumpido, e deve apenas fazer o papel de figurante. O elenco é limitado e apresenta apenas dois jogadores de destaque, Diego Villar e Rubén Ramirez, que já chamaram atenção dos grandes argentinos, foram mantidos para a Libertadores, mas não devem demorar a sair do time de pouca tradição.

Arsenal: O time de Sarandí tem um grupo que não é dos mais fáceis e não tem um time muito brilhante, só chegando a Libertadores graças a atitude da AFA de classificar o clube argentino com melhor campanha na Sul-Americano. O Viaduto, que brigava contra o rebaixamento, perdeu seu artilheiro, Óbolo, para o Vélez mas contratou bom colombiano Carbonero que busca quebrar o status de eterna promessa. Jogando na base do contra-ataque e buscando surpreender nas bolas paradas, a equipe deve ficar na fase de grupos. Caso vá longe, será uma grande surpresa.

Os brasileiros na Libertadores

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O sonho de consumo das equipes da América do Sul...

Nesta terça-feira terá início a fase de grupos da Libertadores. E no primeiro dia da competição já temos a estreia de três equipes que já despontam como uns dos favoritos ao título: Fluminense, Boca Junior e Vélez Sarfield. Com a promessa de grande equilíbrio, daquele charme e aquele futebol de raça, além das brigas e confusões em meio aos caldeirões pela América do Sul, a Copa Libertadores desponta como uma das minhas competições favoritas. Por essa e outras, é com todo o carinho que produzo este post falando das minhas expectativas para a competição. Dividirei em duas partes, uma falando dos brasileiros e outro post que falará dos estrangeiros, com um destaque grande principalmente aos argentinos.

Com toda a ousadia e alegria, Neymar e Ganso comandarão o Santos na briga pelo bi da América

A Libertadores é a maior obsessão dos clubes brasileiros. Mas, o que esperar de cada um eles? Aqui falo um pouco de cada um:

Santos: Acreditando na qualidade de Neymar, que é de fato o melhor jogador em atividade nas Américas, além de que Ganso reencontrará o excelente futebol, o Santos entra confiante de que a equipe possa brigar pelo bi da Libertadores, que viria a ser o 4° título na história do clube. O grupo é fácil, o único adversário que oferece resistência é o Internacional. O problema está na defesa, Durval e Dracena não vem tão bem. A lateral-direita não tem mais Danilo, chegou Fucile, já na esquerda, a incógnita persiste, ainda mais com Léo convivendo com os mais diversos problemas físicos em função da idade. A fase de grupos promete ser tranquila, no mata-mata, de fato, a equipe precisa ver uma melhora em certos setores.

Internacional: Em minha humilde opinião, é o melhor brasileiro. Contratou excelentemente bem, tem tradição na competição, sem contar que todos os setores do time vem forte. A base da defesa foi mantida; no meio-campo, D'Alessandro teve o fico garantido, Dátolo chegou para somar muito ao time, além dos dois ainda tem Oscar. No ataque, Dagoberto e Damião prometem dar dor de cabeça aos defensores, com Marco Aurélio como opção, a linha ofensiva também vem forte. Na fase de grupos, a equipe tem tudo pra fazer frente ao Santos e no mata-mata pode muito bem chegar bem. Coloco o Internacional no meu top 3 de favoritos ao título.

Flamengo: Candidato a decepção. Atolado em crise e com as mais diversas turbulências internas, Joel Santana chegou afim de tentar resolver os problemas, apesar que o time não ajuda muito. A defesa é muito pouco brilhante, único destaque vai pra Léo Moura que está conseguindo uma boa sequência. No meio-campo, Ronaldinho ainda não convenceu totalmente o investimento, sem um parceiro de peso, deve ver toda a responsabilidade recair sobre ele. O ataque confia em Vágner Love, já que Deivid pouco fez até agora e não está muito afim de jogar bola também. A experiência do time pode ajudar, mas a bagunça interna vem pra atrapalhar (e muito), o grupo não é dos mais fáceis (tem os bons Olimpia do Paraguai e Lanús da Argentina). É uma incógnita, não boto fé, mas do Flamengo com Papai Joel pode se esperar tudo...

Corinthians: O time de Tite não joga um futebol bonito, vencer por 1 a 0 é goleada. O tal do futebol de resultado pode atrapalhar, como pode ajudar diante dos truncados times argentinos. A base campeã do Brasileirão, Douglas chegou mas não é nenhuma contratação extraordinária, sem contar que chega para uma posição bem servida por Alex e Danilo. A fase de grupos deve ser bastante tranquila, na fase de mata-mata poderemos ver se a equipe vem forte ou não...

Vasco: O grupo não é tão fácil. Libertad e Nacional podem muito bem complicar, mas a excelente base aguerrida do Brasileirão foi mantida com o acréscimo do bom atacante Carlos Tenório, que sabe bem as manhas da Libertadores. A crise financeira pode se agravar e tornar um enorme empecilho. O fato do time carecer de boas opções, mas um time com Dedé, Juninho, Felipe, Éder Luís, Tenório, entre outros, tem tudo pra vir forte pra competição.

Fluminense: O bom elenco e o bom técnico foram mantidos. O início ruim no Carioca preocupa o torcedor, assim como a sua fraca defesa. No geral, o time é muito bom, o meio-campo que já estava bem servido perdeu Marquinhos, mas tem Thiago Neves. Fred fechou 2011 em brilhante fase e tem tudo pra brilhar em 2012. O grupo com Arsenal de Sarandí e Boca Juniors não é dos mais fáceis, por isso, já poderemos ter uma noção bem clara de como o Fluminense virá para a competição logo nesse início.

O mesmo trágico fim...

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A 4 anos atrás, Patriots e Giants se enfrentavam no Super Bowl 42. Os Pats entravam como plenos favoritos com Tom Brady jogando o fino da bola oval, porém, os deuses do futebol americano não estavam a favor da equipe e, de virada, a franquia de Nova York surpreendeu e acabou vencendo. Para a edição de número 47 da final da NFL, o time da Nova Inglaterra não chegava com o mesmo status de favorito, mas, era considerado melhor que o adversário. No fim, Eli Manning e cia mais uma vez se consagraram.

Um triunfo na noite de ontem, colocaria Bill Belichick, técnico dos Patriots, e Tom Brady, quarterback da mesma equipe, entre as lendas do futebol americano. O quarto título do Super Bowl deixaria não só os dois, mas a equipe em si em um patamar diferenciado. Mas, o filme de 4 anos atrás, quando a franquia vinha de uma temporada regular invicta, se repetiu e o final da história foi o mesmo: Eli Manning se consagrando nos minutos finais e dando mais um título aos Giants.

Excesso de confiança. Está nesta razão o fato de que eu enxergo essa derrota dos Pats. O touchdown que acabou por dar a vitória aos Giants veio com a defesa do adversário deixando Bradshaw aparecer para virar o jogo. Tudo isso pelo fato dos jogadores do New England possuírem plena confiança de que Tom Brady viria aparecer e brilhar, novamente. Em um jogo normal, considero tal atitude plausível, mas, estávamos falando de Super Bowl, a final, o jogo mais importante. E assim, quem acabou por se ferrar achando que o jogo já estava ganho foram os Patriots. A vantagem que chegou a ser de 17 a 9 e estava em 17 a 15, se reverteu a um 21 a 17 contrário e mais uma vez Brady e Billchick pararam em Manning e Coughlin.

Tudo bem que não se podia errar, mas não pode colocar a culpa da derrota no erro de recepção do excelente wide receiver Wes Welker. Foi coisa de momento, qualquer WR poderia ter muito bem falhado naquele lance. Fez diferença? Sim. Mas, a culpa não é de Welker.

Por fim, ressaltou um fator que, em minha humilde opinião, acabou por pesar contra os Patriots. Ficou claro que o brilhante e importantíssimo Rob Gronkowski não estava bem. O tight end sofreu com problemas no tornozelo durante a semana inteira e inclusive era dúvida para a partida. Peça fundamental do ataque do time, ficou mais do que claro que ele não estava 100% quando vimos ele apenas acumular UMA recepção em meio ao primeiro tempo do jogo. Com o jogador com maior poder da decisão não estando 100%, ficou notório que Brady sentiu falta de poder contar com o seu grande companheiro. 

Gronkowski fez falta, mas não teve jeito... Giants mais uma vez campeão do Super Bowl...

O primeiro passo para a possível grande glória

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A noite de amanhã poderia marcar um dos combates mais aguardados pelos fãs de MMA, Nick Diaz iria enfrentar o canadense George St-Pierre pelo títulos dos meios-médios. Porém, o canadense acabou por ter uma lesão no joelho e ficará por um tempo considerável afastado do octógono. Por isso, agora, o UFC 143 terá como evento principal a luta entre Diaz e Carlos Condit, que valerá o título interino dos meio-médios.

Ambos lutadores já conquistaram o título da categoria em franquias adquiridas pelo todo-poderoso UFC. Nick Diaz se consagrou no Strikeforce, enquanto Condit brilhou no WEC. Marrentos e com fama de bad boys, ambos possuem como intuito e maior vontade vencer GSP. E o combate de amanhã deverá marcar o possível adversário do canadense e tenho a confiança de que um lutador em especial pode quebrar a hegemonia do canadense.

Este nome em especial é Nick Diaz. Responsável por vencer o excelente por decisão unânime dos jurados, Diaz tem uma virtude que poucos lutadores tem: sabe lutar em pé, com a mesma qualidade da luta no solo. Com suas técnicas sendo baseadas no boxe, no jiu-jitsu e no sambo, venho a considerá-lo um dos lutadores mais completos do UFC. Sendo treinado por César Gracie, o americano tem uma qualidade enorme na luta de solo, podendo segurar St-Piere tranquilamente no chão e trocar de igual pra igual em pé.

Diaz, que conta com uma passagem pelo reality show The Ultimate Fighter, se encontra desde 2008 sem perder. Por essa e por sua grande qualidade, o considero favorito para a luta contra Condit. Vencendo, ele já dá o primeiro passo para assim podermos ver, enfim, a hegemonia de George St-Pierre sendo quebrada.

Gastar, gastar, gastar e não resolver nada

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Vivendo uma crise interna daquelas, além de ser obrigado a viver com as grandes dívidas financeiras além da má gestão de Patrícia Amorim, o Flamengo acabou por demitir o técnico Vanderlei Luxemburgo, como já vinha sendo fortemente especulado desde ontem.

Na Gávea, Luxa fez com que o Flamengo gastasse das tripas aos corações para assim poder pagar o enorme salário do treinador e contratar os tão desejados reforços que o técnico sempre pede. Todavia, o alto investimento não fez com que o clube rubro-negro tivesse uma crescente, pelo contrário, há um bom tempo que o time não joga bem, mostrando um estilo de jogo ridículo que não condiz em nada com os gastos da diretoria.

Esta passagem de Luxemburgo pela equipe carioca me levou a repensar e comparar esta passagem pelo Flamengo com o trabalho desempenhado pelo técnico no Atlético-MG. Sei que parece loucura comparar ambas, mas, realmente existem semelhanças.

Em ambos os clubes, o pofexô chegou com o status de estrela e de que ganharia. Tanto no Galo como no rubro-negro, ele fez com que os clubes gastassem até com o intuito de montar um elenco estrelado. O trabalho começou com o título estadual e com as equipes jogando um futebol muito fraco perto de todo o investimento. Por fim, o treinador acaba por deixar o clube que acaba por entrar em uma crise financeira colecionando turbulências e conflitos internos. A diferença é que no Flamengo, Luxa conseguiu alguns lampejos do time e maquiou as péssimas atuações da temporada passada com a vaga na Libertadores.

Não é de agora que Vanderlei Luxemburgo vem sendo sinônimo de sucesso, pelo contrário. O fato de ter aumentado seu estrelismo só atrapalhou as coisas. Atualmente, ele chega no clube e o trabalho desenvolvido por ele na prática não é só o de técnico, ele acaba por querer no futebol do time, acabando por, querendo ou não, desempenhar o serviço que deveria ser feito por um diretor. Resultado disso tudo é que ele não consegue fazer nada direito e só complica as coisas.

Levando a tona de gastar, gastar, gastar e não resolver nada, faço da minha opinião a mesma do jornalista Vitor Birner: os clubes brasileiros tem que enxergar Luxemburgo como um treinador de segundo escalão.

Perebas por apostas: a Roma na janela de transferências

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A irregular campanha na Serie A vem preocupando os cartolas da Roma, que acabaram por vir a pensar em reforçar a equipe nesta janela de transferências do mês de janeiro. Quantos os jogadores que chegaram (o meio-campista Marquinho, ex-Fluminense, e o atacante Nico López, ex-Nacional), nenhum deles tem grande renome e chegam com o status de apostas. Óbvio que a chegada dos novos nomes vem a ser muito importante, mas o destaque maior vem a ser duas perebas que acabaram por ir embora do time.

Marco Borriello (foto) chegou a Roma em 2010 com o status de que seria o goleador maior da equipe. No entanto, nunca convenceu. Sempre demonstrando uma técnica do nível de um cone e uma aptidão incrível em perder gols feitos, o jogador, surpreendentemente, acaba por se transferir, por empréstimo, para Juventus, líder da Serie A, que realmente sente uma necessidade enorme de ter um atacante grosso em seu elenco, ainda mais após a saída de Amauri e Luca Toni.

Outro que deixou a Roma nessa janela de transferências foi o volante chileno David Pizarro, que chegou a Roma em 2006. Jogador pouco brilhante, que chegou a colecionar algumas boas atuações pelos Gialorossi no ano de sua chegada, além de alguns lampejos nas outras temporadas. A chegada de Ranieri a Roma em 2009 e seu histórico de lesões, acabaram por fazer com que ele perdesse espaço. O meio-campo, agora, vai para o Manchester City, que sonhou De Rossi e acordou com Pizarro...



Um dos jogadores que chegam para compor elenco é o brasileiro Marquinho (foto), que se encontrava no Fluminense desde 2009, e sempre mostrou-se aquele jogador que não aparece tanto, todavia, é importantíssimo para o time e cresce bastante na hora da decisão. Sabe bater faltas muito bem e aparece com qualidade no ataque. É bom jogador sim, chega como uma boa opção ao elenco da Roma. Se receber algumas oportunidades e não for escalado para jogar de lateral esquerdo, atacante, ou coisas do tipo (não duvide nada de Luis Enrique), ele pode sim render bem no futebol italiano. 

Para fechar, comentemos sobre o outro reforço trazido pela Roma nessa janela de inverno. Nicolás, ou apenas Nico, López chega ao Calcio, vindo do Nacional-URU, com o status de aposta e promessa. Não muito alto, o atacante uruguaio de apenas 18 anos se mostra um jogador extremamente técnico e de uma qualidade que já fez Óscar Tabárez (técnico da seleção uruguaia) o elogiar. Desde 2010 no time principal do Nacional, Nico coleciona atuações de destaques, agora, chega a Roma com a chance de despontar de vez para o mundo.

Bem, a Roma fecha essa janela de janeiro sendo bastante pontual. Vendeu bem e contratou bem também. Se livra de dois jogadores que estavam ali encostados no elenco, para a chegada de dois atletas que chegam com o status de aposta, mas tem qualidade para se encaixar bem na equipe.


Texto originalmente feito para o blog Tudo Sobre o Calcio