Archive for janeiro 2012

Alternativas para o Palmeiras

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Está certo que o time do Palmeiras é bastante ruim, mas, Felipão sabe como armar equipes com peças com pouca qualidade. Não acho certo o Verdão manter uma base tão fraca, porém, creio eu, que se bem armada, a equipe pode render bem mais do que na apática temporada do ano passado.

Auxiliado por um amigo, desenvolvi algumas alternativas táticas para a equipe. Bem, vamos a ela, a começar pela forma de como eu armaria o Palmeiras no 4-2-2-2:


Um 4-2-2-2 clássico. Linha de 4 na defesa; Márcio Araújo e Assunção como volante podendo colecionar subidas ocasionais; mais a frente  aparecem Valdívia e Daniel Carvalho com a responsabilidade de armarem o jogo e aparecerem no ataque; como dupla de ataque, o recém-contratado Barcos e o contestado Luan.

O que eu acho que talvez falta para este esquema render bem seja um companheiro para Barcos, não gosto de Luan e ele não passa de uma boa opção para o elenco, não tem futebol pra jogar de titular em time grande. 

No meio-campo, Assunção e Araújo tem condições de segurar a barra, Daniel Carvalho e Valdívia, pelo que vi nos dois primeiros jogos, podem muito bem armar o jogo. E assim fica.

O outro esquema pensado por mim é o 3-6-1. Vamos a ele:


Três zagueiros na defesa; Araújo e Assunção fazem a dupla de volantes com a obrigação de conter os avanços dos alas, além de serem os cães de guarda da defesa; Cicinho e Juninho aparecem pelas alas, não esquecendo de que eles tem que ajudar na marcação também, o interessante, é que eles são laterais que prezam por saber joga mais a frente e assim ficam mais livres; Valdívia e Daniel Carvalho possuem a mesma função do 4-2-2-2; Barcos a frente podendo fazer o pivô e sendo responsável por ser o homem do último toque.

Creio que este esquema seja o melhor pelo fato de destacar bem as principais qualidades de Cicinho e Juninho, criando mais uma opção pra jogadas ofensivas. Sem contar que é possível ver o contra-ataque sendo uma opção muito bem idealizada.

Bem, estas são as alternativas que dou para o Palmeiras. Mas, vale ressaltar, o time não é brilhante, talvez, bem armado, possa dar certo e possa maquiar um pouco a fraqueza do elenco. Vejamos no que dá...

Clássico é clássico...

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Todos temos plena consciência de que um jogo de pré-temporada significa pouca coisa e não serve de parâmetro para nada. Todavia, quando estamos falando de um clássico como Boca Juniors e River Plate em um uma pré-temporada, este significa coisa. Mesmo não servindo de parâmetro, o superclássico ganhou atenção de muitos, já que ambas as equipes voltavam a se enfrentar pela primeira vez desde que os Milionários acabaram por cair para a segunda divisão. Em campo, brilhou a estrela de Blandi, o atacante confirmou do seu potencial, marcou dois e garantiu a vitória dos xeneizes por 2 a 0.

É inegável que o River tenha tido um grande início de jogo. Partindo pra cima, pressionando, jogando com vontade e garra inigualável. Porém, há de se ressaltar que chances foram perdidas, chances claras e como quem não faz toma... Está certo que o primeiro gol de Blandi foi irregular pelo fato de Mouche ter participado do lance e estar em posição de impedimento, mas, em um clássico tudo pode acontecer.

Vale ressaltar que os milionários não sentiram o gol que levaram e seguiram mantendo a pressão. Mas, a equipe começou a se perder em campo e se deixar levar pelo clima tenso do clássico. Tudo isso, levou Alejandro Domínguez levar seu segundo cartão amarelo e ter que sair de campo, isso com pouco mais de 20 minutos de jogo.

Sem o seu principal articulador, o River Plate encontrou uma dificuldade maior para conseguir sair jogando e criar boas chances. Nem a entrada de David Trezeguét no intervalo de um novo ar a equipe, que seguia persistindo em tentar chegar ao gol. A tona que o Boca tomou da metade final do primeiro até a metade inicial do segundo, foi começar a bater um pouco mais. Não deu outra, Roncaglia foi expulso, número de jogadores de ambas as equipes igualado e a chance de vermos um jogo quente novamente.

O River bem que buscou sair mais para o jogo, conseguiu levar perigo no jogo aéreo, porém, não colocou a bola no chão, complicando qualquer expectativa do seu torcedor. Não restou outra, o Boca conseguiu uma excelente troca de passes e o tão iluminado Blandi apareceu para definir o placar da partida.

Um placar de 2 a 0 significa um jogo, teoricamente, tranquilo para o vencedor. Coisa que o superclássico não foi... Boca se viu pressionado durante praticamente toda a partida, deu sorte de ver o River Plate e seu meio-campo estarem pouco inspirados, além de que Blandi estava iluminado. Sem contar que clássico é clássico e tudo pode acontecer, no jogo, os acontecimentos foram favoráveis aos xeneizes e não deu outra...

Atuação contundente e vaga encaminhada

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Sabendo que o jogo de volta será realizado a 3259 metros de altitude, nada como abrir uma grande vantagem na partida de ida, realizada em seus domínios. Com isso tudo, o Arsenal de Sarandí não decepcionou seus torcedores, fez o dever de casa e com uma grande vitória por 3 a 0 sobre o Sport Huancayo já deixou sua vaga para a fase de grupos muito bem encaminhada.

Buscando trabalhar a bola com calma desde os primeiros minutos, a equipe argentina viu os peruanos pressionarem fortemente a saída de bola e até mesmo sair para o jogo, porém, como foi de praxe na última edição do Torneo Apertura, López e Burdisso se portaram muito bem na defesa.

Aos poucos, o time peruano foi se cansando e o Arsenal assumindo o comando da partida, até que a equipe de Sarandí recebeu um prêmio antecipado pela contundente atuação que estava por vir. Em uma grande jogada do recém-contratado Carlos Carbonero (que, por sinal, foi muito bem), a bola ficou para o novo 9 do time, Jorge Córdoba, mostrar que pode muito bem substituir Óbolo.

Com Carbonero e Caffa caindo pelas pontas, além de Zelaya se desdobrando para fazer ora a função de meia, ora de centroavante, o Viaducto dominava bem o jogo e conseguiu transformar o domínio em gol, após ver uma falha bisonha da defesa dos peruanos.

No segundo tempo, a tônica da partida não mudou. Arsenal dominando e Huancayo subordinado ao ritmo imposto pelo rival. Carbonero mostrou que tem temperamento explosivo, fez duas faltas, levou dois cartões amarelos e acabou expulso, para tensão da torcida do time, que viu os peruanos pouco pressionarem e ainda darem espaço para a vaga argentina ser bem encaminhada, quando, após um contra-ataque, Claudio Mosca empurrou para as redes e definiu o 3 a 0.

Dever de casa muito bem feito pelo Arsenal. Vaga muito bem encaminhada. E agora, apenas uma extrema falta de atenção na partida de volta, tira a vaga dos argentinos.

Villar sem moral, Álbil pouco brilhante, Andújar é a solução

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Mariano Andújar está de volta aos Estudiantes, clube pelo qual sagrou-se campeão da Libertadores em 2009

Colecionando desentendimentos com Vicenzo Montella no Catania e não recebendo grandes oportunidades no clube italiano, o goleiro Mariano Andújar está de volta ao Estudiantes, clube pelo qual se consagrou e ganhou renome ao conquistar o Apertura de 2006 e a Libertadores de 2009. O arqueiro, que já foi convocado por diversas vezes para defender a seleção argentina, chega para ser o titular da equipe de La Plata.

Bem, Andújar é um ótimo goleiro, tem muito o que somar ao clube de La Plata, porém, sua chegada apenas ressalta a falta de confiança em Justo Villar.

Contratado para ser titular, o paraguaio nunca foi o favorito de Russo, tanto que Villar chegou a fazer apenas dois jogos oficiais com a camisa da equipe de La Plata, o que surpreende muito pelo fato de que o arqueiro da seleção paraguaia chegou com enorme destaque e tem enorme capacidade para ser titular, mas, não teve oportunidades, o que complicou (e muito) sua vida no clube.

O mercado de transferências apenas mostrou que, de fato, a diretoria e a comissão técnica dos Pincharratas não está tão afim de ver Villar sendo o titular por debaixo das traves. Carrizo (atualmente no Lazio e ex-River Plate) foi especulado, porém, com a chegada de Andújar, ele não será contratado.

Villar chegou a ser especulado fora do clube de La Plata, o que aumentou a confiança de Damián Álbil que assumiria a condição de titular absoluto, mas, a chegada de Mariano Andújar fez com que qualquer expectativa de Álbil fosse quebrada e o jogador já se mostrou insatisfeito. Mostrando a desconfortável situação que o time de La Plata armou.

Talvez, investir em um jogador de peso para a linha fosse mais importante, Enzo Pérez pode estar voltando também, mas, ele não estaria resolvendo todos os problemas sozinho. Andújar chega e tem muito a somar, mas, quem sabe dar uma chance a Villar fosse mais interessante, por até mesmo não armar a chata situação descrita acima. 

Todavia, o paraguaio não ganhará moral da noite pro dia  e Álbil não é um goleiro brilhante, então, com tudo isso, a contratação de Andújar tem tudo pra animar o torcedor do Estudiantes, que, enfim, pode ver alguém passando confiança por debaixo das traves.

Podcast: Abertura dos Playoffs da NFL

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Abrindo a sessão de podcasts no blog, eu e o amigo Felipe Lemler comentamos sobre o primeiro fim de semana dos playoffs da NFL. Confira!

Modismo, UFC e futebol: combinação mais do que chata

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Em um recente post em seu blog, o conceituado Rica Perrone criticou o fato dos clubes de futebol começarem  a investir em lutadores do UFC, ao dizer, que a visão do torcedor muda, por ele começar a enxergar o atleta de outra forma. Respeito muito a opinião do Rica, porém, me dei o direito de escrever este post para discordar dele e passar minha visão de tudo isso.

Se tem uma coisa que me irrita quanto ao UFC é o modismo. Gente que só vê quando passa em TV aberta, sabe de no máximo 3 lutadores, não acompanha noticia e ainda quer se meter a fanático. Acho isto simplesmente ridículo e, como já fiz muitas vezes na vida pessoal, corto a pessoa buscando fazer outra coisa pra não me irritar.

Bem, e o que modsimo tem a ver com a associação do futebol ao UFC? Tudo. O cara que vê o evento preocupado com o time do lutador, não ligando pra luta e levando em conta o futebol em um esporte totalmente diferente, comprova que só acompanha o MMA por modinha e ainda quer se gabar disso. Sinceramente, tenho vontade em bater em pessoas assim.

Eu sou são-paulino, óbvio, que fora do blog, eu vou ser fanático, vou odiar e xingar meus rivais, coisas de torcedor... O Corinthians é rival, compartilho ódio pelo clube em minha visão passional, mas, chega no UFC, o Anderson Silva entra pra lutar, não jogar futebol, com a camisão do time alvinegro, eu vou odiar ele? Torcer contra ele? Então, quer dizer que se ele não entrasse com a camisa, não fosse apoiado pelo time, eu torceria normalmente? Não faz sentido querer misturar as coisas com futebol.

Quem vê UFC desde quando não era tão popular, está sempre acompanhando as notícias, passando madrugada vendo os eventos, sabe que não importa se o Anderson Silva é Corinthians, o José Aldo é Flamengo, o Minotauro é Internacional, o Shogun é Cruzeiro e tudo mais, o que importa é que os caras são Brasil e que tão lá ralando pelo MMA, não pelo futebol. Agora, você que vê UFC só por modinha e quer mudar sua visão por causa do time do cara, além de se meter a comentarista, ou passe a entender e acompanhar, ou melhor, cale a boca, porque é chato pra caramba...

Pra fechar, MMA é uma coisa, futebol é outra totalmente diferente... Não vale a pena misturar as coisas...