Os argentinos na Libertadores

Santiago "El Tanque" Silva, uma das apostas do Boca para a Libertadores 

Como a cada dia que passa estou gostando mais do futebol argentino e buscando me especializar mais, decidi por fazer com os clubes argentinos o mesmo que fiz com os clubes brasileiros. Bem, aqui vai minhas perspectivas e análise dos cinco clubes da Argentina que estarão na Libertadores.

Boca Juniors: De maneira soberana, conquistou o Apertura em 2011. Aos poucos, vai buscando retomar o mesmo patamar que tinha a pouco tempo atrás. A equipe de Falcioni não joga bonito, mas consegue bons resultados e com o futebol eficiente, pode ir muito bem na Libertadores. A defesa e o meio-campo são bastante sólidos, aliás, o meio fica ainda mais forte com a chegada de Ledesma. Riquelme aparece como o maestro do time, já no ataque temos Santiago "El Tanque" Silva (que poderá jogar apenas a Libertadores), jogador que brilhou no Vélez e a promessa de gols do xeneize para a competição.

Vélez Sarsfield: Divide com o Boca o status de melhor argentino na Libertadores. A defesa não é brilhante, mas está bem entrosada. O meio-campo sofre com a desconfiança sobre um volante bom, mas vê um excelente trio aparecendo com Zapata, Fernandez e o excelente Burrito Martínez, tais jogadores foram responsáveis por colocar o Vélez em um patamar de destaque no primeiro semestre de 2011, ainda no meio-campo, o bom Federico Insúa foi contratado e tem tudo para aparece bem. No ataque, Óbolo (ex-Arsenal de Sarandí) foi contratado, bom jogador, que terá como parceiro o excelente Lucas Pratto, que fechou ontem com a equipe. Com um time bem formado e com nomes bastante interessantes, o Vélez tem tudo para chegar forte e, inclusive, brigar com força pelo título.

Lanús: Constantemente indo bem em competições tanto de âmbito nacional como internacional, o Lanús vem com um bom time, não muito abaixo de Boca e Vélez, e com a condição de poder surpreender os brasileiros, que conhecem pouco do time, que não conquistou nenhum título de expressão ainda, um empecilho. No elenco, o destaque maior fica para a excelente dupla de armadores, Mauro Camaronesi e Diego Valeri, jogadores gabaritados e de excelente qualidade.

Godoy Cruz: O grupo no qual caiu é bastante difícil. O time não fez nenhuma contratação gabaritada e vem de técnico novo, Ney Pumpido, e deve apenas fazer o papel de figurante. O elenco é limitado e apresenta apenas dois jogadores de destaque, Diego Villar e Rubén Ramirez, que já chamaram atenção dos grandes argentinos, foram mantidos para a Libertadores, mas não devem demorar a sair do time de pouca tradição.

Arsenal: O time de Sarandí tem um grupo que não é dos mais fáceis e não tem um time muito brilhante, só chegando a Libertadores graças a atitude da AFA de classificar o clube argentino com melhor campanha na Sul-Americano. O Viaduto, que brigava contra o rebaixamento, perdeu seu artilheiro, Óbolo, para o Vélez mas contratou bom colombiano Carbonero que busca quebrar o status de eterna promessa. Jogando na base do contra-ataque e buscando surpreender nas bolas paradas, a equipe deve ficar na fase de grupos. Caso vá longe, será uma grande surpresa.

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