Os deuses fizeram a escolha certa


Na noite de ontem, a geração de Neymar, Ganso e cia fez história. Após uma campanha de início duvidoso, troca de técnico e pequenos rebuliçois internos, os deuses do futebol acabaram por coroar, de maneira mais do que merecida, a melhor equipe e eternizar a nova geração dos Meninos da Vila.

O jogo de volta da final da Libertadores foi apenas mais um capítulo da sensacional trajetória santista na tradicional competição sul-americana.

Neymar. O que posso dizer deste jogador? Mesmo com toda a sua marra, ganhou minha admiração; assumiu o time santista, ressaltando seu papel de craque, mostrando que apesar da pouca idade, decidiu de maneira brilhante uma competição onde todos pregam a importância da experiência.

O mesmo que disse de Neymar serve para Paulo Henrique Ganso, mesmo sem ter atuado em todos os jogos, o meia decidiu os quais participou, mostrando ser o futuro maestro brasileiro, sintetizando toda sua habilidade e capacidade para ser um dos melhores jogadores do mundo.

Entretanto, o Santos não é só de Neymar e Ganso. Outros jogadores foram extremamente importantes para a conquista da Libertadores. 

Léo foi muito bem em todos os jogos, além de pregar toda sua experiência dentro do grupo. 

Elano não fez jogos dos mais grandiosos, mas toda sua sabedoria e experiência dentro do futebol ajuda bastante. 

Danilo demonstrou todo seu potencial, mostrando-se muito bem tanto no meio como na ala. 

Rafael foi brilhante no gol, com extrema segurança, usou-se da Libertadores para se firmar na equipe, no fim, tornou-se o mais jovem goleiro brasileiro a ser campeão da Libertadores.


Durval e Edu Dracena conseguiram, pelo menos depois que Muricy passou a comandar o Santos, passar a segurança necessária a uma dupla de zaga de um grande time. 

Por fim, destaco Adriano, que passou de apenas mais um volante no elenco para peça-fundamental, nos dois jogos da final foi o melhor santista em campo ao anular de maneira brilhante Martinuccio e toda a frente ofensiva do Peñarol.

Para comandar este timaço, não poderia ser outro. Muricy Ramalho mudou o time, os rebuliços se foram e, enfim, o vitorioso técnico, conquista uma Libertadores, calando seus fervorosos critícos.

Não só Muricy como todo o time e diretoria santista mereciam esse título, ainda bem que os deuses futebolistícos fizeram a escolha certa.

This entry was posted on quinta-feira, 23 de junho de 2011 and is filed under ,,,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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