Algumas conclusões que tirei da seleção brasileira masculina de basquete


Após 16 anos, a seleção brasileira masculina de basquete está de volta às Olimpíadas, após uma boa campanha, em um Pré-Olímpico mais do que interessante. Abaixo, algumas conclusões que tirei após a competição.

Rubén Magnano é gênio: Tinha conhecimento de toda habilidade e conhecimento deste argentino que levou a seleção de seu país ao ouro olímpico, sendo idolatrado até hoje por lá. Mas bem, ele chegou ao Brasil com toda uma expectativa e obsessão em torno de si, como se ele fosse o salvador da pátria, e acabou por ser. Com uma equipe tumultuada por polêmicas antes da competição, armou a equipe sem que o torcedor sequer lembrasse de Leandrinho e Nenê e, dessa forma, foi até o desfecho brilhante. Em meio a tudo isso, esse argentino só pode ser uma coisa: gênio.

Nenê? Pra que?: Nenê nunca foi o jogador mais comprometido, longe disso, chegando até ser incluído entre os menos. Pediu dispensa do Pré-Olímpico e não estava ligando muito para o time, os pivôs que representariam o Brasil seria o já famoso Thiago Splitter e o, até então desconhecido, Rafael Hettsheimer. Ambos representaram muito bem a seleção e aquele brasileiro de sobrenome esquisito veio a ser um dos grandes nomes na grande campanha. Vale ressaltar que Varejão está machucado e deve almejar uma vaga para pivô também, então, para que Nenê servirá?

Temos potencial: Estamos longe de chegar a um nível de um Estados Unidos, mas o Pré-Olímpico mostrou que a seleção tem potencial para enfrentar outras equipes grandes. A vitória contra a Argentina, em plena casa do rival, foi a prova disso tudo, ainda mais com a situação de que não foi o rival que jogou mal, mas sim o Brasil que jogou bem. Nas Olimpíadas, temos tudo para fazer uma boa campanha, basta acreditar.

O coletivo é mais importante: Parece algo meio besta, mas em meio a seleções que creditam toda sua força em um único atleta, a seleção brasileira mostrou totalmente o contrário. Estrelas não tinham, então, o time se juntou e na base do conjunto passou por cima de Argentina e Porto Rico, tradicionais pedras no sapato.

Podemos fazer uma boa campanha em Londres: Deixei essa por última por ser a mais importante. Temos bons jogadores, um excelente técnico, resumindo a obra, temos um bom time, time por completo não algumas peças. Como já ressaltei no tópico "Temos potencial", temos a capacidade de chegar bem em Londres, como acreditei na vaga, que era tida como uma utopia, acredito também na campanha nas Olimpíadas, onde haverá a oportunidade de ressaltar ainda mais a volta do basquete brasileiro.

This entry was posted on segunda-feira, 12 de setembro de 2011 and is filed under ,,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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