Blog do Felipe Ferreira

Sem jogadores badalados e conhecidos mundo afora, muito menos estádios luxuosos, clubes em baixa no cenário nacional e sem estrutura o que dizer de um campeonato estadual nesses moldes? Porém, esta é a situação do Campeonato Pernambucano, que mesmo com estas nada agradáveis caracteristícas reúne grande média de público graças a uma fórmula de disputa envolvente que enaltece os clássicos, ressaltando ainda mais a imensa rivalidade entre os clubes.

As equipes que disputam a competição não são nada brilhantes, não possuem estrelas internacionl e a bastante tempo não ganham realçe na mídia por alguma conquista em âmbito nacional, porém situações de recuperação e grande rivalidade entre as equipes, realça ainda mais o equilíbrio da competição.

A fórmula de disputa apresentada pela competição é bastante interessante, na 1ª fase, as 12 equipes disputam jogos em ida e volta, isto para dar importância para os clássicos entre Sport, Náutico e Santa Cruz, que antes mesmo da fase final se enfrentam 6 vezes entre si, para a felicidade dos torcedores. Depois da 1ª fase, os 4 melhores classificados nela se enfrentam nas semifinais, como existe um certo equilíbrio entre os grandes (Sport, Náutico e Santa Cruz) e as equipes menos expressivas, a competiça toma proporções imprevisíveis e principalmente emocionantes.

Os grandes vieram com diferentes ideiais, o Sport vai em busca de manter sua hegemonia na competição e parte em busca do hexacampeonato (desde 2006 só a equipe fica com o título), em compensação, o Náutico vai em busca de evitar a conquista do rival, pelo fato de o Timbu ter sido a única equipe a ter conquistado por 6 anos consecutivos a competição. Correndo por fora, aparece o Santa Cruz, o Cobra Coral vai pouco a pouco se reerguendo e sob a sensacional batuta de Zé Teodoro a equipe vai voltando a se consolidar no grupo dos grandes.

Após uma 1ª fase muito equilibrada, assim como as semifinais, chegamos ao momento decisivo da competição onde Sport e Santa Cruz brigam pelo título , a partida de ida, na Ilha do Retiro, vimos o Santa Cruz vencer por 2 a 0 e colocar a mão  na taça, porém o equilíbrio e a imprevisibilidade vem a tona e não é a toa que a competição possui uma média de público acima de 7000 por jogo, e a final segue em aberto...